Comércio especializado vende de lingerie à prova de revista a 'kit visita' para mulheres em porta de presídio masculino
Na unidade prisional em Hortolândia, mulheres são maioria para ver detentos. Série do g1 aborda desigualdade de gênero no contexto carcerário. Comércio no entorno de presídio masculino se 'especializa' em visitantes mulheres Kit de comida, itens de higiene, lingeries para visitas íntimas... Esses são alguns dos itens encontrados à venda no entorno do Complexo Penitenciário de Hortolândia, no interior de São Paulo – estado com maior população carcerária do país. Ali, ambulantes criaram uma rede de comércio especializada em produtos autorizados na prisão e focada no público feminino que, embora dentro dos presídios receba menos visitas do que os homens, do lado de fora é maioria na fila para visitá-los. LEIA TAMBÉM 26% das mulheres presas no Brasil não recebem visitas Queria pelo menos uma carta': como vivem presas que não recebem visitas O g1 passou a manhã de um sábado na fila de entrada do presídio e mostra um pouco do chamado "comércio padrão SAP" (em referência à Secretaria de Administração Penitenciária). Para quem visita são oferecidos produtos que ajudam a passar pela revista sem transtornos: Roupas íntimas sem detalhes metálicos, que não 'apitam' no escâner corporal; Lingeries de renda, que as visitantes usam na visita íntima a seus companheiros; Bolsas de plástico transparente, que facilitam a revista dos produtos levados aos presos; Potes de plástico transparente para guardar alimentos; Calças legging, camisetas e blusões sem detalhes metálicos e nas cores autorizadas. E há, também, itens destinados a quem está preso: Muitas guloseimas, incluindo doces, salgadinhos, refrigerantes e balas; Itens de papelaria, como canetas e cadernos, além de cigarros; Aparelhos de barbear, sabonetes e desodorantes; Uniformes novos. Na unidade em Hortolândia são 14 mil visitantes cadastrados, dos quais 75% são mulheres, que, todos os finais de semana, se mobilizam para reencontrar os presos (assista ao vídeo acima). Esta reportagem é parte da série “Dia de visita: a solidão da mulher no cárcere”, publicada pelo g1 na semana em que se celebra o Dia da Mulher. De mulher para mulher Sara Diene vende lingeries, roupas e outros acessórios para visitantes de presos Estevão Mamédio/g1 Quem não teve tempo de fazer mercado na véspera pode ir às compras em um dos pequenos comércios que ficam na calçada oposta aos portões de entrada do complexo. Lojas e barraquinhas improvisadas, comandadas por mulheres, oferecem de tudo um pouco para que as visitantes façam bom proveito do grande dia (assista ao vídeo acima).


Na unidade prisional em Hortolândia, mulheres são maioria para ver detentos. Série do g1 aborda desigualdade de gênero no contexto carcerário. Comércio no entorno de presídio masculino se 'especializa' em visitantes mulheres Kit de comida, itens de higiene, lingeries para visitas íntimas... Esses são alguns dos itens encontrados à venda no entorno do Complexo Penitenciário de Hortolândia, no interior de São Paulo – estado com maior população carcerária do país. Ali, ambulantes criaram uma rede de comércio especializada em produtos autorizados na prisão e focada no público feminino que, embora dentro dos presídios receba menos visitas do que os homens, do lado de fora é maioria na fila para visitá-los. LEIA TAMBÉM 26% das mulheres presas no Brasil não recebem visitas Queria pelo menos uma carta': como vivem presas que não recebem visitas O g1 passou a manhã de um sábado na fila de entrada do presídio e mostra um pouco do chamado "comércio padrão SAP" (em referência à Secretaria de Administração Penitenciária). Para quem visita são oferecidos produtos que ajudam a passar pela revista sem transtornos: Roupas íntimas sem detalhes metálicos, que não 'apitam' no escâner corporal; Lingeries de renda, que as visitantes usam na visita íntima a seus companheiros; Bolsas de plástico transparente, que facilitam a revista dos produtos levados aos presos; Potes de plástico transparente para guardar alimentos; Calças legging, camisetas e blusões sem detalhes metálicos e nas cores autorizadas. E há, também, itens destinados a quem está preso: Muitas guloseimas, incluindo doces, salgadinhos, refrigerantes e balas; Itens de papelaria, como canetas e cadernos, além de cigarros; Aparelhos de barbear, sabonetes e desodorantes; Uniformes novos. Na unidade em Hortolândia são 14 mil visitantes cadastrados, dos quais 75% são mulheres, que, todos os finais de semana, se mobilizam para reencontrar os presos (assista ao vídeo acima). Esta reportagem é parte da série “Dia de visita: a solidão da mulher no cárcere”, publicada pelo g1 na semana em que se celebra o Dia da Mulher. De mulher para mulher Sara Diene vende lingeries, roupas e outros acessórios para visitantes de presos Estevão Mamédio/g1 Quem não teve tempo de fazer mercado na véspera pode ir às compras em um dos pequenos comércios que ficam na calçada oposta aos portões de entrada do complexo. Lojas e barraquinhas improvisadas, comandadas por mulheres, oferecem de tudo um pouco para que as visitantes façam bom proveito do grande dia (assista ao vídeo acima).