Co-CEO da Catraca Livre debate os desafios e caminhos da publicidade digital no Brasil
A publicidade digital no Brasil vive um momento de transformação intensa. Com um mercado que movimenta quase R$ 38 bilhões por ano e que cresceu 60% nos últimos quatro anos, anunciantes e agências enfrentam um cenário cada vez mais complexo e competitivo. No entanto, em meio à profusão de dados, métricas e tecnologias, um novo […]

A publicidade digital no Brasil vive um momento de transformação intensa. Com um mercado que movimenta quase R$ 38 bilhões por ano e que cresceu 60% nos últimos quatro anos, anunciantes e agências enfrentam um cenário cada vez mais complexo e competitivo. No entanto, em meio à profusão de dados, métricas e tecnologias, um novo olhar começa a emergir: o que coloca o ser humano no centro das estratégias.
Essa foi a tônica do evento CB Talks — O Futuro Digital, promovido pelo Correio Braziliense em parceria com a Realize. Reunindo especialistas do setor, o encontro trouxe discussões sobre os rumos da publicidade digital e apontou caminhos que vão além da performance — rumo a conexões autênticas, relevantes e humanas.

Relações de afeto: o centro da transformação
Entre os destaques do evento, a fala de Júlia de Castro, co-CEO da Catraca Livre, marcou uma inflexão no pensamento tradicional do setor. Para ela, o futuro da mídia e do branding está na construção de “relações de afeto” e no fortalecimento de comunidades baseadas em propósito.
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“A autenticidade deixa de ser um selo e vira um bem que gera desejo”, afirmou. Ela defendeu que as marcas precisam ir além da simples venda de espaço publicitário. A nova lógica se baseia na criação de propriedades intelectuais a partir de comunidades engajadas, gerando receita por meios mais sustentáveis e com maior identificação emocional com o público. “A gente vai ter que estudar muito mais royalties no futuro do que necessariamente métrica de mídia”, provocou.
A visão de Júlia aponta para uma mudança fundamental na forma como marcas se relacionam com seus públicos: mais do que alcançar pessoas, será preciso pertencer aos seus universos, criar vínculos reais, com histórias e valores compartilhados.