Caso Kathlen Romeu: Justiça decide que PMs acusados pela morte de jovem grávida irão a júri popular
Serão levados a júri popular os PMs Marcos Felipe da Silva Salviano e Rodrigo Correia de Frias. Ambos vão aguardar o julgamento em liberdade. Foto de arquivo de Kathlen Romeu, morta em junho em 2021 Reprodução A Justiça do Rio determinou que os policiais militares envolvidos na ação policial que terminou com a morte de Kathlen Romeu, em junho de 2021, sejam levados a júri popular. A jovem de 24 anos estava grávida quando foi atingida por uma bala perdida no Lins de Vasconcelos, na Zona Norte do Rio. Serão levados a júri popular os PMs Marcos Felipe da Silva Salviano e Rodrigo Correia de Frias. Eles vão aguardar o julgamento em liberdade. A decisão foi publicada na terça-feira (25) pela juíza Elizabeth Machado Louro. Ela afirmou, na decisão, que se baseou no laudo da reprodução simulada para indicar a autoria dos dois agentes. "Embora a prova oral não tenha se mostrado apta a indicar que o disparo que atingiu a vítima partiu dos acusados, o laudo de reprodução simulada acostado no índex 1047 surge suficiente para indiciar a autoria, ao menos para os fins desta decisão", destacou a juíza. Kathlen Romeu Reprodução/Redes sociais No dia 10 de fevereiro, a família de Kathlen realizou um ato no Tribunal de Justiça do Rio questionando a demora para que o caso fosse levado a julgamento. “Mais um dia de humilhação, mais um dia que a gente tem que enfiar a dor no bolso e ir para a luta. São 3 anos e 8 meses do luto à luta. Eu nunca tive o luto, né? Eu só tive a luta. Eu preciso avançar judicialmente para que eu possa, daqui a um tempo, viver meu luto e ressignificar minha vida de alguma forma porque o Estado não permite isso”, disse Jaqueline Oliveira, mãe de Kathlen. Caso Kathlen Romeu: familiares protestam em frente ao Tribunal de Justiça do Rio Reprodução/TV Globo


Serão levados a júri popular os PMs Marcos Felipe da Silva Salviano e Rodrigo Correia de Frias. Ambos vão aguardar o julgamento em liberdade. Foto de arquivo de Kathlen Romeu, morta em junho em 2021 Reprodução A Justiça do Rio determinou que os policiais militares envolvidos na ação policial que terminou com a morte de Kathlen Romeu, em junho de 2021, sejam levados a júri popular. A jovem de 24 anos estava grávida quando foi atingida por uma bala perdida no Lins de Vasconcelos, na Zona Norte do Rio. Serão levados a júri popular os PMs Marcos Felipe da Silva Salviano e Rodrigo Correia de Frias. Eles vão aguardar o julgamento em liberdade. A decisão foi publicada na terça-feira (25) pela juíza Elizabeth Machado Louro. Ela afirmou, na decisão, que se baseou no laudo da reprodução simulada para indicar a autoria dos dois agentes. "Embora a prova oral não tenha se mostrado apta a indicar que o disparo que atingiu a vítima partiu dos acusados, o laudo de reprodução simulada acostado no índex 1047 surge suficiente para indiciar a autoria, ao menos para os fins desta decisão", destacou a juíza. Kathlen Romeu Reprodução/Redes sociais No dia 10 de fevereiro, a família de Kathlen realizou um ato no Tribunal de Justiça do Rio questionando a demora para que o caso fosse levado a julgamento. “Mais um dia de humilhação, mais um dia que a gente tem que enfiar a dor no bolso e ir para a luta. São 3 anos e 8 meses do luto à luta. Eu nunca tive o luto, né? Eu só tive a luta. Eu preciso avançar judicialmente para que eu possa, daqui a um tempo, viver meu luto e ressignificar minha vida de alguma forma porque o Estado não permite isso”, disse Jaqueline Oliveira, mãe de Kathlen. Caso Kathlen Romeu: familiares protestam em frente ao Tribunal de Justiça do Rio Reprodução/TV Globo