Café da manhã mais tarde ajuda a reduzir picos de açúcar no sangue, diz pesquisa
Uma nova luz está sendo lançada sobre uma prática rotineira que muitos nem questionam: a hora de tomar o café da manhã. Segundo uma pesquisa publicada no Diabetes & Metabolic Syndrome: Clinical Research & Reviews, ajustar o horário dessa refeição pode ser uma peça-chave na jornada de quem convive com o diabetes tipo 2. Em […]

Uma nova luz está sendo lançada sobre uma prática rotineira que muitos nem questionam: a hora de tomar o café da manhã.
Segundo uma pesquisa publicada no Diabetes & Metabolic Syndrome: Clinical Research & Reviews, ajustar o horário dessa refeição pode ser uma peça-chave na jornada de quem convive com o diabetes tipo 2. Em vez de focar apenas no “o quê” e no “quanto”, os especialistas agora estão atentos ao “quando”.
Repensando o relógio biológico
No diabetes tipo 2, o corpo encontra dificuldades para manter os níveis de açúcar no sangue em equilíbrio, devido à resistência à insulina ou à produção insuficiente desse hormônio. Além das estratégias já conhecidas — alimentação equilibrada, prática de exercícios, controle de peso — surge agora uma nova variável na equação: o momento do dia em que tudo isso acontece.
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A chamada “hiperglicemia matinal” é um velho conhecido de quem convive com o diabetes. Ela muitas vezes é impulsionada pelo “Fenômeno do Amanhecer” — um aumento natural da glicose ao acordar, associado a picos de cortisol nas primeiras horas da manhã. Isso torna o café da manhã um verdadeiro campo de batalha para o controle da glicemia.
O experimento: mexendo nas engrenagens do dia
Para explorar essa ideia, os pesquisadores recrutaram 14 adultos com diabetes tipo 2, com idades entre 30 e 70 anos, e os dividiram em três grupos conforme o horário do desjejum: às 7h, 9h30 e meio-dia. Todos os participantes fizeram uma caminhada de 20 minutos após a refeição, e os efeitos no controle glicêmico foram cuidadosamente monitorados ao longo de seis semanas.