Após votos pela condenação, o apelo da defesa de Zambelli ao STF
Deputada do PL foi condenada por invasão aos sistemas do CNJ; Ainda faltam votar Luiz Fux, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia

A defesa da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) se manifestou há pouco sobre mais um revés da parlamentar em seu julgamento, no STF, por invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ocorrido em janeiro de 2023.
Nesta sexta-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, que é relator do caso, votou pela condenação de Zambelli a dez anos de prisão, além da cassação de seu mandato parlamentar e do pagamento de uma multa de dois milhões de reais. Seu voto foi acompanhado pelo do ministro Flávio Dino.
A acusação é de que a parlamentar tenha sido a mentora intelectual da invasão.
Segundo os advogados Daniel Bialski, Bruno Borragine e André Bialski, a condenação da deputada foi “injusta” por não ter sido lastreada em provas “irrefutáveis e induvidosas”.
Além disso, os advogados apelaram para que “algum dos ministros possa pedir vistas e examinar todos os argumentos lançados pela defesa e, futuramente, modifique o rumo sugestionado pelo relator (Moraes)”.
Faltam, ainda, os votos dos ministros da Corte Luiz Fux, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia, que têm até a próxima sexta, 16, para votar pela condenação ou absolvição da parlamentar.