Após incêndio em fábrica na Ilha, Inea encontra ‘resíduos oleosos’ na Baía de Guanabara
Equipes fizeram uma contenção com boias para evitar que o poluente se alastrasse. Após incêndio em fábrica na Ilha, Inea encontra ‘resíduos oleosos’ na Baía de Guanabara O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) identificou resíduos oleosos na Baía de Guanabara na área da fábrica da Moove, que pegou fogo no sábado (8). O incêndio no complexo, na Ribeira, na Ilha do Governador, só foi debelado após 28 horas de trabalho dos bombeiros. Ao longo deste domingo (9), equipes do Inea usaram boias para “prender” o poluente. “As equipes mobilizadas pelo Plano de Área da Baía de Guanabara estão atuando na contenção e recolhimento deste resíduo, mantendo o cerco instalado, para que não haja a dispersão para outras áreas”, informou o instituto. Inea usa boias para conter óleo na Baía após incêndio na Moove Reprodução/TV Globo MPRJ investiga O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) afirmou que vai investigar as causas e consequências ambientais do incêndio. “Como parte das providências imediatas, será requisitado ao Inea, nesta segunda-feira (10), um relatório técnico detalhado sobre a operação da fábrica, as possíveis causas do incêndio e seus impactos ambientais na região”, informou, em nota. O MPRJ destacou que “os impactos ambientais provocados pela unidade já eram objeto de atuação da promotoria antes do incidente, por meio de uma ação civil pública ajuizada em 2013 contra a Exxonmobil Química LTDA., então proprietária da fábrica, devido à contaminação ambiental causada pela operação do local”, prosseguiu. Com a venda da fábrica, a Cosan Lubrificantes e Especialidades S/A assumiu as obrigações judiciais do processo. Em 2024, a empresa manifestou interesse em firmar um termo de ajustamento de conduta (TAC) com o MPRJ, visando à reparação dos danos ambientais causados pela operação da fábrica. “No entanto, as negociações não foram concluídas, devido à complexidade técnica para a definição do valor da indenização. Agora, com o incêndio, qualquer tratativa de TAC está suspensa até que sejam apuradas integralmente as causas do acidente e seus impactos ambientais”, declarou o MPRJ. A Polícia Civil, por meio da 37ª DP (Ilha), também acompanha a ocorrência. Uma perícia será realizada no local para apurar as causas do incêndio e esclarecer as circunstâncias do ocorrido.


Equipes fizeram uma contenção com boias para evitar que o poluente se alastrasse. Após incêndio em fábrica na Ilha, Inea encontra ‘resíduos oleosos’ na Baía de Guanabara O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) identificou resíduos oleosos na Baía de Guanabara na área da fábrica da Moove, que pegou fogo no sábado (8). O incêndio no complexo, na Ribeira, na Ilha do Governador, só foi debelado após 28 horas de trabalho dos bombeiros. Ao longo deste domingo (9), equipes do Inea usaram boias para “prender” o poluente. “As equipes mobilizadas pelo Plano de Área da Baía de Guanabara estão atuando na contenção e recolhimento deste resíduo, mantendo o cerco instalado, para que não haja a dispersão para outras áreas”, informou o instituto. Inea usa boias para conter óleo na Baía após incêndio na Moove Reprodução/TV Globo MPRJ investiga O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) afirmou que vai investigar as causas e consequências ambientais do incêndio. “Como parte das providências imediatas, será requisitado ao Inea, nesta segunda-feira (10), um relatório técnico detalhado sobre a operação da fábrica, as possíveis causas do incêndio e seus impactos ambientais na região”, informou, em nota. O MPRJ destacou que “os impactos ambientais provocados pela unidade já eram objeto de atuação da promotoria antes do incidente, por meio de uma ação civil pública ajuizada em 2013 contra a Exxonmobil Química LTDA., então proprietária da fábrica, devido à contaminação ambiental causada pela operação do local”, prosseguiu. Com a venda da fábrica, a Cosan Lubrificantes e Especialidades S/A assumiu as obrigações judiciais do processo. Em 2024, a empresa manifestou interesse em firmar um termo de ajustamento de conduta (TAC) com o MPRJ, visando à reparação dos danos ambientais causados pela operação da fábrica. “No entanto, as negociações não foram concluídas, devido à complexidade técnica para a definição do valor da indenização. Agora, com o incêndio, qualquer tratativa de TAC está suspensa até que sejam apuradas integralmente as causas do acidente e seus impactos ambientais”, declarou o MPRJ. A Polícia Civil, por meio da 37ª DP (Ilha), também acompanha a ocorrência. Uma perícia será realizada no local para apurar as causas do incêndio e esclarecer as circunstâncias do ocorrido.