‘A próxima porrada de alta está nas small caps brasileiras’, diz Felipe Miranda; entenda a tese por trás da Temporada Microcap

Índice de small caps sobe quase 20% em 2025; segundo CIO da Empiricus, alguns fatores devem favorecer ainda mais as empresas “menores” da bolsa brasileira nos próximos meses O post ‘A próxima porrada de alta está nas small caps brasileiras’, diz Felipe Miranda; entenda a tese por trás da Temporada Microcap apareceu primeiro em Empiricus.

Abr 30, 2025 - 19:13
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‘A próxima porrada de alta está nas small caps brasileiras’, diz Felipe Miranda; entenda a tese por trás da Temporada Microcap

O Ibovespa tem se sobressaído em meio à bagunça no xadrez geopolítico ocasionado pelo “tarifaço” de Donald Trump. O principal índice da bolsa brasileira apresenta alta de 12,5% em 2025. 

Em abril, mês em que os ativos de risco das economias penalizadas pela guerra comercial “sofreram”, o Ibovespa valorizou 3,7% até o fechamento da última terça-feira (29).

No entanto, uma classe de ativos específica tem tido desempenho ainda superior ao do índice: as small caps (empresas menores da bolsa). 

O SMAL11, ETF que acompanha o índice que reúne as small caps da bolsa local, sobe 19% em 2025. Apenas em abril, a alta é de 8,2%.

Isso não é mera coincidência. Na visão do CIO e estrategista-chefe da Empiricus, Felipe Miranda, esse é só o começo do ciclo promissor para as small caps brasileiras, que ele tem chamado de Temporada Microcap.

“A última vez que isso ocorreu, a Empiricus nem existia. Foi há 20 anos. Na ocasião, algumas ações subiram mais de 100.000%. Foram as maiores valorizações da história da B3”, disse.

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Quais são os fundamentos por trás da ‘Temporada Microcap’?

Segundo o estrategista-chefe da Empiricus, não há apenas um, mas três elementos principais que corroboram as expectativas positivas para as small caps.

  • 1- Saída de fluxo dos EUA;
  • 2- Início do ciclo de cortes na taxa Selic; e
  • 3- Mudança no pêndulo político.

Esses três elementos, combinados, podem beneficiar – e muito – as empresas locais. Vamos destrinchar cada um deles:

1- Saída do fluxo dos EUA para o Brasil

Desde o início do ano, antes mesmo de Trump anunciar as tarifas recíprocas, as ações americanas de tecnologia, que eram o grande destino dos recursos globais nos últimos anos, registraram desvalorizações bilionárias

Fonte: Exame

Alguns fatores contribuíram para isso, como o evento DeepSeek, que colocou a China no páreo da inteligência artificial com um investimento relativamente pequeno quando comparado ao das grandes empresas norte-americanas; a imprevisibilidade de Trump à frente da presidência; e, principalmente, o pico do excepcionalismo norte-americano. 

Depois, com o “tarifaço” de Trump, esse movimento se intensificou. O índice Nasdaq, que reúne as empresas de tecnologia dos EUA, despenca 10% em 2025. 

Sobre o fim do excepcionalismo norte-americano, Felipe Miranda explica que o mundo passou por “15 anos de uma sobrecompra de dólar”. 

“Agora seria natural que esse excesso fosse, de alguma forma, corrigido. Assim, esse dinheiro volta para os mercados da periferia e da Europa”, disse.

Um dos grandes beneficiários desse movimento é a América Latina e, principalmente, o Brasil, avalia Miranda. E isso tem a ver com os próximos tópicos:

2- Início de cortes na taxa Selic

É esperado que a taxa básica de juros brasileira esteja próxima do pico. O relatório Focus, que projeta a expectativa dos agentes de mercado, prevê que a Selic termine 2025 em 15% ao ano, e finalize 2026 em 12,5% a.a.

Com a taxa atual em 14,25%, é natural que, após mais uma alta na próxima reunião, a discussão seja sobre quando e em que magnitude se darão os cortes na Selic.

Miranda explica que a queda da Selic é boa em várias frentes para as ações locais: 

  • A renda fixa perde atratividade frente à bolsa;
  • Ocorre um re-rating, em que o valor estimado das ações precisa ser maior;
  • O custo da dívida das empresas, normalmente atrelados à Selic, cai – o que aumenta o lucro das companhias.

3- Mudança no pêndulo político

A América Latina tem passado por uma migração de governos de esquerda para a direita, o que é visto como positivo para os mercados.

No Brasil, as pesquisas apontam que Lula possui a menor popularidade registrada em seus três mandatos no cargo máximo do Executivo. 

Isso tem aumentado a probabilidade de uma mudança no pêndulo político, a qual poderia ensejar a eleição de um candidato “pró-mercado”, com pautas que favorecem o avanço dos ativos locais.

O mercado costuma antecipar as tendências e, portanto, a possibilidade de mudança na presidência em 2026 pode começar a fazer preço dos ativos em breve. 

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Por que as small caps devem se sair melhor que as ‘gigantes’ da bolsa?

Esses movimentos abordados serão positivos para todas as empresas da bolsa brasileira – tanto as pequenas quanto as gigantes. No entanto, existe uma diferença que pesa a favor das small caps: a pouca sensibilidade ao ambiente internacional.

Esse é um dos principais fatores pelo qual o índice de small caps performa melhor que o Ibovespa em 2025: enquanto o segundo é composto por muitas empresas exportadoras, ligadas a commodities afetadas pelas tarifas de Trump, as “pequenas” da bolsa são mais dependentes do ciclo doméstico.

A próxima porrada de alta está nas small caps brasileiras”, disse Felipe Miranda. 

Afetadas pelo exterior, gigantes como Petrobras (PETR4) e Gerdau (GGBR4) despencam -16% e -12%, respectivamente, em 2025.

“Enquanto o mercado tenta entender como as tarifas de Trump ajudam ou atrapalham algumas empresas grandes, outras nanicas com atuação exclusivamente local continuam sua rotina como se (quase) nada tivesse acontecido”, destaca o analista Ruy Hungria, da Empiricus. 

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Temporada Microcap: descubra as ações beneficiadas pelo novo ciclo da bolsa brasileira

É claro que não é qualquer empresa small cap da bolsa brasileira que vai disparar com os ventos favoráveis.

Algumas companhias, por possuírem poucas interações com o ambiente internacional, fundamentos sólidos, valuation atrativo e grande potencial de alta, devem se sair melhor.

E é exatamente essas companhias que o estrategista-chefe da Empiricus, Felipe Miranda, quer te apresentar ao longo da Temporada Microcap

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