Leão crava goleiro excepcional no Brasileirão: “Elogio sempre”

Dono de um currículo respeitado mundialmente, Emerson Leão, quando o assunto é goleiro, fala com alta propriedade e é uma voz sempre levada em consideração. Nesta semana, ele teceu elogios ao arqueiro Fábio, do Fluminense.

Mesmo aos 44 anos, o camisa 1 demonstra a mesma agilidade e competência na função. Titular absoluto na meta tricolor, é tido como um dos melhores em atividade no Brasil.

“Deixa eu elogiar um goleiro que eu elogio sempre. O goleiro do Fluminense, que foi despejado do Cruzeiro, é bom há mais de 20 anos. Ele está com 44 anos, merece elogios. Nunca levaram-no para a seleção. Ele é uma referência”, disse Leão.

De fato, Fábio não teve as oportunidades que esperava com a amarelinha. Em algumas entrevistas, ele disse não entender o motivo de ter sido preterido por outros, mas com a consciência tranquila de ter feito tudo que foi possível para ser reconhecido.

“Não fui por critérios que não foram coerentes”, desabafou ele em outra ocasião.

Leão elege goleiro completo do futebol brasileiro

Assim como Leão, Rogério Ceni também construiu uma carreira vitoriosa. Além das defesas, se tornou uma referência também na saída de bola com os pés e seus mais de 100 gols marcados.

Dentro de campo e no dia a dia, exercia uma liderança forte. Nos bastidores, muito se especulou que teria tido atritos com Leão, o qual também era dono de uma personalidade desafiadora.

“De jeito nenhum (tive problemas). O Rogério Ceni treinava bem, se cuidava bem, orientava bem e queria mandar bem também. Aí já ficou um pouco ruim”, disse Leão, em entrevista ao podcast “Futebol é Minha Vida”.

Ceni na seleção brasileira?

Sem um substituto de Dorival Júnior ainda definido na seleção brasileira, o nome de Rogério Ceni tem sido cogitado pelos torcedores. O técnico do Bahia, porém, afastou qualquer possibilidade e que pretende cumprir seu contrato no Esquadrão.

Ele, inclusive, diz ser favorável à vinda de um estrangeiro. “Acho uma besteira não poder ser um treinador de fora. Tem que ser escolhido alguém que tenha carta branca para escolher seu modelo de jogo, jogadores para trabalhar, e o Brasil tende a ter sucesso”, opinou.