A métrica de sucesso é viver para os outros (p.ex., quantidade de seguidores nas redes sociais) ou viver para quem realmente se importa com você?
O algoritmo invadiu a vida de muitas pessoas de forma mais avassaladora do que elas pensam, a ponto de redefinir conceitos e valores, como sucesso, objetivos e meios de se conduzir a vida. Veja, por exemplo, a questão da quantidade de seguidores em redes sociais. Hoje, a métrica de sucesso, ou a aparente métrica de […] O post A métrica de sucesso é viver para os outros (p.ex., quantidade de seguidores nas redes sociais) ou viver para quem realmente se importa com você? apareceu primeiro em Valores Reais.

O algoritmo invadiu a vida de muitas pessoas de forma mais avassaladora do que elas pensam, a ponto de redefinir conceitos e valores, como sucesso, objetivos e meios de se conduzir a vida.
Veja, por exemplo, a questão da quantidade de seguidores em redes sociais. Hoje, a métrica de sucesso, ou a aparente métrica de sucesso, para muitas pessoas, é a quantidade de seguidores que Fulano ou Sicrano tem em suas redes. Se a quantidade é grande, é porque o sujeito é um sucesso. Se a quantidade é pequena, é porque o sujeito não merece atenção e, portanto, não merece ser seguido. Será que é isso mesmo?
Até que ponto viver de aparência realmente significa ser bem sucedido? Será que não estamos substituído, de um modo até um tanto quanto irrefletido, a essência pela aparência?
Fulano de Tal pode ser milhares, até milhões, de seguidores, mas a vida dele, nos bastidores estar uma desgraça: brigas, conflitos, discussões, falta de paz. Até que ponto vale a pena, para essa pessoa, ficar ostentando uma realidade que não condiz com aquela que não se passa em frente às câmeras? E, para os seguidores: até que ponto vale a pena gastar seu precioso tempo de vida com algo que não vai fazer falta?
Eu li em algum canto da Internet uma frase que tem muito a ver com o contexto do artigo de hoje. Ela diz o seguinte: “só existe o influencer porque existe o idioter”. Em muitos casos, é isso mesmo que ocorre: uma grande perda de tempo, que corre na via de mão dupla: tanto da pessoa que exibe uma realidade incoerente com a que não é exibida; como da pessoa que gasta seu tempo vendo conteúdo de outra que nunca irá lhe dar atenção. O que fazer, diante dessa sociedade cada vez mais confusa e errática?
Afastar-se disso tudo, e gastar seu tempo com quem realmente se importa com você.
Sua verdadeira métrica de sucesso é viver uma vida direcionada para as pessoas que lhe importam. É gastar seu tempo, é gastar sua atenção e sua energia, focando em pessoas que você precisa e pode ajudar.
Conclusão
Temos que tomar todo o cuidado do mundo com o “canto da sereia” promovido pelos algoritmos das big techs.
No final das contas, o que vai importar é a diferença que você fez na vida de pessoas concretas, longe das telas de aparelhos eletrônicos.
Reduza ao máximo as distrações digitais, e foque sua atenção em pessoas que necessitam do melhor de seus esforços no mundo off line.
Boa semana!
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