5 episódios mais chatos de Black Mirror
A estreia da sétima temporada de Black Mirror, lançada completa na Netflix na última quinta-feira (10), vem dando o que falar, principalmente após os primeiros reviews da temporada serem bastante positivos tanto entre a crítica quanto entre o público. Black Mirror | 5 motivos para assistir à série de ficção científica e mistério Black Mirror: tudo o que sabemos sobre a 7ª temporada Toda essa boa repercussão, no entanto, nem sempre foi uma constante no seriado, que já teve episódios bastante criticados por seus plots, desdobramentos e desfechos decepcionantes. Os episódios mais chatos de Black Mirror A fim de relembrar algumas dessas tramas que definitivamente deixaram a desejar, o Canaltech montou uma lista dos 5 episódios mais chatos de Black Mirror, que embora não definam a qualidade da série, são daqueles que boa parte do público costuma fingir que nunca existiu. Confira! -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Maze Days (Temporada 6, Episódio 4) Momento Waldo (Temporada 2, Episódio 3) Demônio 79 (Temporada 6, Episódio 5) A Joan é Péssima (Temporada 6, Episódio 1) Crocodillo (Temporada 4, Episódio 3) 1. Maze Days (Temporada 6, Episódio 4) Primeiro episódio de terror sobrenatural de Black Mirror, Maze Days foi uma tentativa mal-sucedida da série de aumentar o seu escopo de produção, até então focado em histórias voltadas para a ficção científica. Maze Days traz uma tentativa frustrada de Black Mirror de sair do gênero da ficção científica (Imagem: Divulgação/Netflix) Ambientando em 2006, o capítulo acompanha em paralelo as histórias de Bo (Zazie Beet) e Mazey (Clara Rugaard), uma paparazzi precisando de dinheiro e uma atriz de Hollywood, respectivamente, que têm seus caminhos cruzados quando Mazey passa a se esconder da mídia após um acidente de carro. Além de não combinar em nada com o estilo das histórias e temas mostrados na antologia, Maze Days apresenta uma trama de terror e fantasia das mais fracas, que não emociona, gera críticas ou cria algum tipo de expectativa no público. Pouco mais de 40 minutos que não levam a lugar algum. 2. Momento Waldo (Temporada 2, Episódio 3) Momento Waldo é um dos episódios mais chatos de Black Mirror (Imagem: Divulgação/Netflix) Provando que nem as primeiras temporadas de Black Mirror escapam de episódios chatos, em que é difícil até mesmo terminar a história, Momento Waldo também não poderia ficar de fora desse top 5. Embora o capítulo até tenha um bom começo, pautado em cima de temas como populismo e manipulação, a construção da história deixa muito a desejar, especialmente quando lembramos que o episódio é sucedido pelo especial Natal – uma das tramas mais celebradas de Black Mirror. Escrito pelo próprio criador do show, Charlie Brooker, Momento Waldo segue os passos de Jamie, um comediante frustrado que faz a voz e os movimentos de um ácido ursinho de desenho animado. Muito popular entre o público por sua franqueza, Waldo é forçado pela emissora a se candidatar a um cargo público, fazendo com que, mesmo a contragosto de Jamie, seus discursos ganhem cada vez mais adeptos. 3. Demônio 79 (Temporada 6, Episódio 5) Episódio de terror sobrenatural da sexta temporada é ambientado em 1979 (Imagem: Divulgação/Netflix) Mais um episódio de terror de Black Mirror, que só ajudou a provar que o caminho da série está mesmo na tecnologia e não no horror, Demônio 79 é uma história de demônios, fim do mundo e assassinatos, que também não leva a lugar algum. Embora se saia melhor do que Maze Days na missão de chamar atenção do público (e tenha, inclusive, uma bonita estética setentista), a história do capítulo fica cada vez mais caricata conforme o episódio se desenrola. Ambientada em 1979, a trama gira em torno de Nida, uma jovem imigrante que vive na Inglaterra e trabalha como vendedora em uma loja de departamentos. Um dia, ao invocar acidentalmente um demônio chamado Gaap, Nida recebe a terrível missão de assassinar três pessoas a fim de impedir o fim do mundo. 4. A Joan é Péssima (Temporada 6, Episódio 1) A Joan é Péssima é estrelado por Annie Murphy e Sama Hayek (Imagem: Divulgação/Netflix) Embora A Joan é Péssima tenha uma das premissas mais instigantes da sexta temporada, em uma história que navega entre o drama e bom humor satirizando temas como privacidade, IA e serviços de streaming, o episódio vira uma verdadeira bagunça da sua metade em diante. Estrelado por Annie Murphy, o título conta a história de Joan, uma mulher aparentemente comum, que um dia descobre que uma plataforma de streaming chamada Streamberry (uma paródia à própria Netflix) produziu um show estrelado por Salma Hayek que cobre em tempo real sua vida. Com desdobramentos bastante bobos, apesar do ponto de partida promissor, o capítulo não consegue provocar nenhuma discussão de fato sobre os temas que levanta, caindo em desfechos clichês e nada emocionante

A estreia da sétima temporada de Black Mirror, lançada completa na Netflix na última quinta-feira (10), vem dando o que falar, principalmente após os primeiros reviews da temporada serem bastante positivos tanto entre a crítica quanto entre o público.
- Black Mirror | 5 motivos para assistir à série de ficção científica e mistério
- Black Mirror: tudo o que sabemos sobre a 7ª temporada
Toda essa boa repercussão, no entanto, nem sempre foi uma constante no seriado, que já teve episódios bastante criticados por seus plots, desdobramentos e desfechos decepcionantes.
Os episódios mais chatos de Black Mirror
A fim de relembrar algumas dessas tramas que definitivamente deixaram a desejar, o Canaltech montou uma lista dos 5 episódios mais chatos de Black Mirror, que embora não definam a qualidade da série, são daqueles que boa parte do público costuma fingir que nunca existiu. Confira!
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- Maze Days (Temporada 6, Episódio 4)
- Momento Waldo (Temporada 2, Episódio 3)
- Demônio 79 (Temporada 6, Episódio 5)
- A Joan é Péssima (Temporada 6, Episódio 1)
- Crocodillo (Temporada 4, Episódio 3)
1. Maze Days (Temporada 6, Episódio 4)
Primeiro episódio de terror sobrenatural de Black Mirror, Maze Days foi uma tentativa mal-sucedida da série de aumentar o seu escopo de produção, até então focado em histórias voltadas para a ficção científica.
Ambientando em 2006, o capítulo acompanha em paralelo as histórias de Bo (Zazie Beet) e Mazey (Clara Rugaard), uma paparazzi precisando de dinheiro e uma atriz de Hollywood, respectivamente, que têm seus caminhos cruzados quando Mazey passa a se esconder da mídia após um acidente de carro.
Além de não combinar em nada com o estilo das histórias e temas mostrados na antologia, Maze Days apresenta uma trama de terror e fantasia das mais fracas, que não emociona, gera críticas ou cria algum tipo de expectativa no público. Pouco mais de 40 minutos que não levam a lugar algum.
2. Momento Waldo (Temporada 2, Episódio 3)

Provando que nem as primeiras temporadas de Black Mirror escapam de episódios chatos, em que é difícil até mesmo terminar a história, Momento Waldo também não poderia ficar de fora desse top 5.
Embora o capítulo até tenha um bom começo, pautado em cima de temas como populismo e manipulação, a construção da história deixa muito a desejar, especialmente quando lembramos que o episódio é sucedido pelo especial Natal – uma das tramas mais celebradas de Black Mirror.
Escrito pelo próprio criador do show, Charlie Brooker, Momento Waldo segue os passos de Jamie, um comediante frustrado que faz a voz e os movimentos de um ácido ursinho de desenho animado. Muito popular entre o público por sua franqueza, Waldo é forçado pela emissora a se candidatar a um cargo público, fazendo com que, mesmo a contragosto de Jamie, seus discursos ganhem cada vez mais adeptos.
3. Demônio 79 (Temporada 6, Episódio 5)

Mais um episódio de terror de Black Mirror, que só ajudou a provar que o caminho da série está mesmo na tecnologia e não no horror, Demônio 79 é uma história de demônios, fim do mundo e assassinatos, que também não leva a lugar algum.
Embora se saia melhor do que Maze Days na missão de chamar atenção do público (e tenha, inclusive, uma bonita estética setentista), a história do capítulo fica cada vez mais caricata conforme o episódio se desenrola.
Ambientada em 1979, a trama gira em torno de Nida, uma jovem imigrante que vive na Inglaterra e trabalha como vendedora em uma loja de departamentos. Um dia, ao invocar acidentalmente um demônio chamado Gaap, Nida recebe a terrível missão de assassinar três pessoas a fim de impedir o fim do mundo.
4. A Joan é Péssima (Temporada 6, Episódio 1)

Embora A Joan é Péssima tenha uma das premissas mais instigantes da sexta temporada, em uma história que navega entre o drama e bom humor satirizando temas como privacidade, IA e serviços de streaming, o episódio vira uma verdadeira bagunça da sua metade em diante.
Estrelado por Annie Murphy, o título conta a história de Joan, uma mulher aparentemente comum, que um dia descobre que uma plataforma de streaming chamada Streamberry (uma paródia à própria Netflix) produziu um show estrelado por Salma Hayek que cobre em tempo real sua vida.
Com desdobramentos bastante bobos, apesar do ponto de partida promissor, o capítulo não consegue provocar nenhuma discussão de fato sobre os temas que levanta, caindo em desfechos clichês e nada emocionantes.
5. Crocodilo (Temporada 4, Episódio 3)
Episódio mais difícil da quarta temporada de Black Mirror, Crocodilo até tem seus bons momentos, mas que se perdem em uma narrativa cheia de reviravoltas, sem nenhum aprofundamento.
Violento e por vezes repetitivo, o episódio acaba caindo em uma espiral de momentos chocantes, que não conseguem desenvolver nem seus elementos de drama e nem de ficção científica.
Filmada nas paisagens geladas da Islândia, a trama segue os passos de Mia, uma mulher que quinze anos após ter ajudado a encobrir um atropelamento, se vê em apuros quando seu comparsa decide revirar o passado. Desesperada com uma nova tecnologia capaz de capturar memórias, ela mergulha em um rastro de assassinatos para preservar seu segredo.
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