11 dicas para lidar com o transtorno de ansiedade

Sentir ansiedade ocasionalmente é algo natural — faz parte do instinto de sobrevivência. No entanto, quando esses sentimentos se tornam intensos, frequentes e começam a atrapalhar a vida cotidiana, é hora de ligar o sinal de alerta. Os transtornos de ansiedade são condições sérias de saúde mental, que afetam milhões de pessoas e merecem atenção […]

Abr 18, 2025 - 18:17
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11 dicas para lidar com o transtorno de ansiedade

Uma crise de ansiedade ocorre quando percebemos uma ameaça, seja ela real ou imaginária

Sentir ansiedade ocasionalmente é algo natural — faz parte do instinto de sobrevivência. No entanto, quando esses sentimentos se tornam intensos, frequentes e começam a atrapalhar a vida cotidiana, é hora de ligar o sinal de alerta. Os transtornos de ansiedade são condições sérias de saúde mental, que afetam milhões de pessoas e merecem atenção e tratamento adequado.

Segundo Siri Kabrick, enfermeira especializada em psiquiatria e psicologia no Sistema de Saúde da Mayo Clinic, em Minnesota (EUA), é fundamental reconhecer os sinais e buscar ajuda quando a ansiedade começa a interferir nas atividades diárias e nos relacionamentos. Ela elenca dicas para lidar com esses momentos:

Como lidar com um transtorno de ansiedade

  • Evite álcool e drogas recreativas. Essas substâncias podem causar ou piorar a ansiedade. Se você não conseguir parar por conta própria, consulte sua equipe de saúde ou procure um grupo de apoio para ajudá-lo.
  • Coma alimentos saudáveis. Uma dieta balanceada que inclua vegetais, frutas, grãos integrais e peixes pode estar associada à redução da ansiedade, mas é necessário a realização de mais pesquisa.
  • Identifique os gatilhos. Descubra quais situações ou ações lhe causam estresse ou aumentam sua ansiedade. Coloque em prática as estratégias que você desenvolveu com seu profissional de saúde mental para que você esteja pronto para lidar com sentimentos de ansiedade nessas situações.
  • Mantenha-se fisicamente ativo. Desenvolva uma rotina para se manter fisicamente ativo na maioria dos dias da semana. O exercício é um poderoso redutor de estresse que pode melhorar seu humor e ajudá-lo a manter-se saudável. Comece devagar e aumente gradualmente a quantidade e intensidade de suas atividades.
  • Aprenda sobre o seu transtorno. Converse com sua equipe de saúde para descobrir o que pode estar causando sua condição e quais tratamentos podem ser melhores para você. Envolva sua família e amigos e peça o apoio deles
  • Dê prioridade ao sono. Faça o possível para garantir que você esteja dormindo o suficiente para se sentir descansado. Se você não estiver dormindo bem, converse com seu profissional de saúde.
  • Pare de fumar e reduza ou pare de consumir bebidas com cafeína. A nicotina e a cafeína podem piorar a ansiedade.
  • Socialize. Não permita que as preocupações o isolem de entes queridos ou de atividades.
    Siga seu plano de tratamento. Tome os medicamentos conforme indicado. Mantenha a terapia em dia e realize todas as tarefas que seu terapeuta lhe designar. A consistência pode fazer uma grande diferença, especialmente no que diz respeito ao uso de medicamentos.
  • Utilize técnicas de gerenciamento de estresse e relaxamento. Técnicas de visualização, meditação e yoga são exemplos de técnicas de relaxamento que podem aliviar a ansiedade.
  • Escreva em um diário. Manter um registro da sua vida pessoal pode ajudar você e seu profissional de saúde mental a identificar as causas do seu estresse e o que pode ajudá-lo a se sentir melhor.

Sintomas mais comuns de transtorno de ansiedade

Pessoas com transtorno de ansiedade costumam apresentar sintomas físicos e emocionais que vão além do nervosismo momentâneo. Entre os sinais mais frequentes estão:

  • Sensação constante de pânico iminente
  • Sentir-se impotente ou excessivamente nervoso
  • Hiperventilação (respiração acelerada)
  • Aumento da frequência cardíaca
  • Pensamentos obsessivos sobre a causa da ansiedade
  • Suor excessivo e tremores

Essas reações, muitas vezes, são desproporcionais ao perigo real, levando o indivíduo a evitar locais, pessoas ou situações por medo de novos episódios.