Xiaomi e Huawei crescem no segmento de celulares avançados, aponta relatório
Companhias como a Xiaomi e a Huawei viram suas vendas de celulares avançados crescerem na China, que tem a maior base de consumidores do mundo. Os dados foram divulgados pela agência Counterpoint Research, com detalhes sobre as principais tendências. Oppo, Huawei e outros vs iPhone: qual é a marca preferida na China? Qual é o melhor celular Xiaomi para comprar? Embora ainda esteja abaixo da Apple, a Huawei tem um crescimento constante desde o ano de 2022, com evolução de 12% para 29% do mercado de celulares considerados avançados. O recorte desta categoria inclui apenas os dispositivos que custam mais de US$ 600, ou R$ 3.530 em conversão direta. Um movimento parecido é visto por parte da Xiaomi e da Vivo, ainda que as marcas tenham presença mais tímida entre os modelos caros. Juntas, elas passaram de 5% em 2020, para 15% em 2024. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Crescimento tem relação com novas estratégias Analistas da Counterpoint associam esse crescimento a fatores como a introdução dos chips Kirin, por parte da Huawei. Os processadores serviram como uma forma de a empresa “driblar” sanções impostas pelos Estados Unidos desde 2019, que obrigavam a companhia a utilizar plataformas Snapdragon defasadas em seus dispositivos. Huawei e Xiaomi viram suas vendas aumentarem entre celulares mais caros (Imagem: Reprodução/Counterpoint Research) Em geral, a política restritiva dos EUA é considerada pelos especialistas como uma fonte de oportunidades para as maiores marcas chinesas, que passaram a investir mais no segmento de topos de linha. No período que engloba os anos de 2022 a 2024, a Apple teve sua participação reduzida de 75% para 54% entre os celulares acima dos US$ 600. Pessoas têm comprado mais celulares top de linha na China (Imagem: Reprodução/Counterpoint Research) Na totalidade, o recorte de celulares avançados tem crescido na China, e já domina 28% de todas as compras feitas por lá. Para efeito de comparação, essa parcela era de apenas 11% em 2018, e tem aumentado em todos os anos desde então. Para o futuro, os analistas da Counterpoint acreditam que a competição de mercado impulsionará as fabricantes em direção à inovação e diferenciação de produto, o que tende a aumentar a qualidade dos celulares avançados. Leia mais no Canaltech: Novo intermediário da Realme tem bateria grande e câmera frontal de 32 MP TSMC anuncia investimento de US$ 100 bi para construir 5 fábricas nos EUA Celular com câmera boa: 4 modelos da Xiaomi que tiram boas fotos iPhone barato no Brasil? Saiba que história é essa: Leia a matéria no Canaltech.

Companhias como a Xiaomi e a Huawei viram suas vendas de celulares avançados crescerem na China, que tem a maior base de consumidores do mundo. Os dados foram divulgados pela agência Counterpoint Research, com detalhes sobre as principais tendências.
- Oppo, Huawei e outros vs iPhone: qual é a marca preferida na China?
- Qual é o melhor celular Xiaomi para comprar?
Embora ainda esteja abaixo da Apple, a Huawei tem um crescimento constante desde o ano de 2022, com evolução de 12% para 29% do mercado de celulares considerados avançados. O recorte desta categoria inclui apenas os dispositivos que custam mais de US$ 600, ou R$ 3.530 em conversão direta.
Um movimento parecido é visto por parte da Xiaomi e da Vivo, ainda que as marcas tenham presença mais tímida entre os modelos caros. Juntas, elas passaram de 5% em 2020, para 15% em 2024.
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Crescimento tem relação com novas estratégias
Analistas da Counterpoint associam esse crescimento a fatores como a introdução dos chips Kirin, por parte da Huawei. Os processadores serviram como uma forma de a empresa “driblar” sanções impostas pelos Estados Unidos desde 2019, que obrigavam a companhia a utilizar plataformas Snapdragon defasadas em seus dispositivos.
Em geral, a política restritiva dos EUA é considerada pelos especialistas como uma fonte de oportunidades para as maiores marcas chinesas, que passaram a investir mais no segmento de topos de linha.
No período que engloba os anos de 2022 a 2024, a Apple teve sua participação reduzida de 75% para 54% entre os celulares acima dos US$ 600.
Na totalidade, o recorte de celulares avançados tem crescido na China, e já domina 28% de todas as compras feitas por lá. Para efeito de comparação, essa parcela era de apenas 11% em 2018, e tem aumentado em todos os anos desde então.
Para o futuro, os analistas da Counterpoint acreditam que a competição de mercado impulsionará as fabricantes em direção à inovação e diferenciação de produto, o que tende a aumentar a qualidade dos celulares avançados.
Leia mais no Canaltech:
- Novo intermediário da Realme tem bateria grande e câmera frontal de 32 MP
- TSMC anuncia investimento de US$ 100 bi para construir 5 fábricas nos EUA
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