Venda de atletas aumentam 75% em arrecadação na gestão Leila Pereira

O Palmeiras registrou um crescimento expressivo em suas receitas oriundas da venda de jogadores durante a gestão da presidente Leila Pereira. Um relatório divulgado nesta semana revelou que, em 2024, o clube teve um salto de 75% nessa fonte de arrecadação em relação a 2022, primeiro ano da atual administração.

Historicamente, a comercialização de atletas tinha uma participação menor nas receitas do clube. Em 2022, representava 20% do total, avançando levemente para 21% em 2023. Nos dois anos, os direitos de transmissão de TV eram a principal fonte de faturamento, respondendo por 22% das receitas.

No último ano, esse cenário mudou drasticamente. As negociações de jogadores passaram a ser o maior motor financeiro do Palmeiras, chegando a representar 35% do faturamento total. A futura ida de Estêvão para o Chelsea, por exemplo, impulsionará essa receita.

Outros jovens talentos também renderam elevadas cifras aos cofres do Verdão, entre eles, Luis Guilherme, negociado com o West Ham por € 30 milhões, Artur, que foi para o Zenit por € 18 milhões, e Kevin, reforço do Shakhtar Donetsk por€ 15 milhões.

Graças a esse crescimento, o Palmeiras superou pela primeira vez na história a marca de R$ 1 bilhão em arrecadação, totalizando R$ 1.207.361.000 no período. Somente com a venda de direitos federativos, o clube faturou R$ 440,349 milhões.

Apesar do crescimento expressivo nas vendas de atletas, os direitos de transmissão perderam relevância no balanço geral, representando 15% da arrecadação, uma queda percentual de 31,8%. No entanto, essa retração não significa uma redução no valor absoluto arrecadado, mas sim um reposicionamento das fontes de receita do clube.

Publicidade e patrocínios, assim como rendas diversas, corresponderam a 12% cada. As premiações representaram 10%, seguidas pela arrecadação com bilheteria e jogos (7%). O programa de sócio-torcedor respondeu por 6%, enquanto arrecadação social atingiu 5%, e licenciamento e franquias, 3%. Incentivos fiscais e receitas oriundas do departamento amador tiveram impacto mínimo no total.

No atual elenco, os atletas mais valiosos são: Estêvão, avaliado em € 50 milhões (aproximadamente R$309,2 milhões); Vitor Roque, contratado recentemente por € 25 milhões (cerca de R$123,7 milhões); Raphael Veiga, meio-campista de 29 anos, avaliado em €17 milhões (aproximadamente R$105,1 milhões); e Paulinho, adquirido nesta temporada por € 18 milhões (cerca de R$115 milhões).

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