Review | Split Fiction
O novo jogo da Hazelight finalmente chegou e já dá pra dizer que o estúdio conseguiu criar um gênero próprio O post Review | Split Fiction apareceu primeiro em O Vício.

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O novo jogo da Hazelight finalmente chegou e já dá pra dizer que o estúdio conseguiu criar um gênero próprio em que temos os jogos A Way Out e It Takes Two, games que conseguiram apresentar ótimas ideias, sendo bastante elogiados pelos jogadores pela experiência cooperativa em que ambos fazem muita diferença. Mas afinal, será que Split Fiction vale a pena? É isso que iremos falar aqui.
Para começar, o jogo tem uma premissa bem diferente das apresentadas nos demais jogos da empresa, aqui, temos as protagonistas Zoe e Mio, duas autoras que querem fechar um contrato com uma publisher para apresentar seus trabalhos para o mundo. Ok, a coisa fica bizarra quando elas acabam se metendo em um teste de traje tecnológico na esperança da experiência alavancar suas carreiras e, por acidente, as duas são jogadas nas histórias em que cada uma escreveu. Enquanto Zoe escreve sobre fantasia, Mio escreve ficção científica e os dois mundos acabam se misturando.
Bom, aqui temos uma grande diferença em relação a It Takes Two, enquanto aquele jogo acaba promovendo uma grande parceria com quem você está jogando, principalmente pela necessidade de resolver os puzzles, dificilmente você chegará ao fim de Split Fiction sem se irritar algumas vezes com a pessoa que você está jogando. Mas calma, isso não é um ponto negativo, acontece que este jogo possui muito mais ação, movimentação e desafios do que aquele. Obviamente, caso as coisas estejam muito complicadas, não precisa se preocupar, o game possui ótimas configurações de acessibilidade, que permitem que você reduza a movimentação de câmera, receba menos danos dos inimigos e até possa pular para o próximo checkpoint. Uma adição legal para quem quer apenas se divertir sem se preocupar demais.
Outro ponto bastante positivo é que tudo que Split Fiction apresenta como mecânica é muito bem construído, chega. aser impressionante a forma como o jogo consegue transformar a experiência cooperativa de um jogo de plataforma. Não só isso, o jogo é muito intuitivo e facilmente você entenderá o que é preciso fazer em cada cenário apresentado.
Existe também um ótimo fator replay, acontece que, ao jogar com uma das personagens, você perceberá que precisa jogar com a outra e viver outro jogo. Durante meus testes, eu joguei no cooperativo online e o game fluiu perfeitamente e não tive nenhum gargalo ou obstáculo por causa disso, tudo simplesmene funcionu.
E Hazelight também merece os parabéns por manter o Friend Pass ou Passe de Amigo, que permite que você jogue o game inteiro com um amigo, mesmo que apenas você tenha comprado. Como estamos falando de um jogo que mistura fantasia e ficção científica como dois universos colidindo, a variedade dos níveis, cenários e música é sensacional.
Uma dica? Jogue o game de mente aberta, não haverá decepções e nem arrependimentos, apenas o prazer de descobrir uma experiência fantástica com um amigo que te servirá uma dose gigante de diversão e entretenimento do começo ao fim, além de conter momentos emocionantes e surpreendentes.
O jogo foi analisado graças à uma chave cedida antecipadamente pela publisher
- Desenvolvedora: Hazelight Studios
- Publisher: EA
- Plataformas: Xbox Series X|S, PlayStation 5 e PC
- Review feito no: PC
- Também testado no: Steam Deck
- Cooperativo sensacional
- Cenários variados
- Opções de acessibilidade
- Experiência incrível
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