Review – Clair Obscur: Expedition 33
Clair Obscur: Expedition 33 é a estreia impressionante do estúdio Sanfall Interactive que conseguiu chamar a atenção do mundo O post Review – Clair Obscur: Expedition 33 apareceu primeiro em O Vício.

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Clair Obscur: Expedition 33 é a estreia impressionante do estúdio Sanfall Interactive que conseguiu chamar a atenção do mundo, enquanto muitos comparam seu trabalho com jogos icônicos como Final Fantasy. Entretanto, o trabalho é algo que é difícil de mensurar, dada à experiência que mistura arte, emoção e jogabilidade.
Neste jogo, conhecemos o mundo de Lumière, onde temos uma sociedade que é marcada pelo ritual anual do "Gommage", onde há um ritual anual em que os cidadãos desaparecem ao completarem 33 anos. Aqui, iremos acompanhar Gustave, líder da Expedição 33, e sua irmã, Maelle, que estão dedicados a pôr um fim no triste ciclo que toma o mundo. Eles são acompanhados por um grupo de guerreiros que desafia o destino traçado pela misteriosa Paintress, a entidade responsável por tal situação.
Começando pela direção de arte, que é um verdadeiro espetáculo, inspirando tudo na Belle Époque francesa, contando com cenários que parecem pinturas vivas e uma paleta de cores que lembra as pinturas impressionistas. Cada cenário, vilarejo e imagens desbotadas faz com que você queira parar apenas para admirar a beleza do que está vendo.

Porém, a direção de arte não é a única genialidade desta obra. Sua trilha sonora foi cuidadosamente composta para refletir seus sentimentos enquanto joga. O jogo possui as vozes dos atores Andy Serkis, conhecido por seu papel como Gollum, e Charlie Vox (O Demolidor).
Dentro da gameplay, um ponto de destaque é a batalha: o sistema de combate combina elementos dos RPGs clássicos, trazendo uma batalha por turnos, com elementos de ação em tempo real, permitindo que você se esquive ou apare. Cada personagem do grupo possui habilidades únicas: Gustave é bom em corpo a corpo, enquanto Lune é excelente em magia.
No game, você ainda tem um bom nível de customização, que permite que você personalize suas habilidades e estratégias de combate, algo que incentiva o jogador a testar novas builds e se adaptar constatemente ao game.
Aliás, o game conta com ambientes bem diferentes, que trazem seus próprios segredos e desafios. Um ponto inovador está na verticalidade dos mapas e no uso de ferramentas como ganchos e cordas de escalada, que permitem que os jogadores o acompanhem pra conseguir mais diamantes.

NPCs secundários oferecem histórias emocionantes e até meio sombrias. Os diálogos tratam de temas como memória, sacrifício e efemeridade da nossa própria existência, deixando um tom mais profundo ao game.
Também me agradou o nível de progressão. A cada nova região, vemos uma evolução narrativa e mecânica, o jogo evolui de forma natural, apresentando cada novo recurso, aumentando a dificuldade, inimigos, mas dando espaço para que os jogadores aprendam. Mas sim, teremos chefes que necessitarão de bastante domínio do jogo.
O jogo também traz um som muito bom. Há efeitos sonoros nos mais mínimos detalhes. Porém, um defeito fica para a câmera na hora do combate, que fica meio problemática, especialmente em áreas menores. E os menus ainda são bastante complicados.
De toda forma, não é nada que estrague a expeirência. Clair Obscur: Expedition se destaca domo um dos lançamentos mais inspirados dos últimos tempos. É um game que mistura arte, emoção e gameplay, tendo tudo para ficar entre os grandes nomes da história dos RPGs.
- Desenvolvedora: Sandfall interactive
- Publisher: kepler interactive
- Plataformas: PS5, PC, Windows Series X/S
- Review feito no: Steam deck
- Arte belíssima
- Mistura elementos modernos com clássicos
- Câmera enlouquece
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