10 Fatos sobre o anime de Devil May Cry da Netflix
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Desde os tempos de PlayStation 2, Devil May Cry se firmou como uma das franquias mais icônicas do mundo dos games, unindo ação estilizada, personagens carismáticos e uma trilha sonora de tirar o fôlego. Agora, esse universo infernal ganhou uma nova vida na Netflix, com uma adaptação animada que aposta pesado na nostalgia dos anos 2000.
E pra você que já maratonou a primeira temporada ou tá curioso pra entender o hype, reunimos aqui 10 fatos e curiosidades sobre o anime de Devil May Cry, que vão de decisões de bastidores a mudanças importantes em relação aos jogos, passando por trilhas sonoras nostálgicas e até referências que só os maiores fãs pegaram.
Adi Shankar e Studio Mir

A produção está nas mãos do showrunner Adi Shankar, responsável também pela elogiada adaptação animada de Castlevania. Ele trouxe sua paixão pelos games e pelos anos 2000 para criar algo ousado, com uma estética única. Ao lado dele, está o Studio Mir, famoso por seu trabalho em The Legend of Korra, entregando uma animação fluida, estilosa e com cenas de ação cinematográficas.
Adi Shankar chamou o projeto de parte do seu "Bootleg Multiverse", um universo paralelo de adaptações não tradicionais que ele vem desenvolvendo com total liberdade criativa. A ideia é oferecer histórias alternativas que preservem a essência dos personagens, mas brinquem com elementos novos e inesperados.
Trilha sonora com gosto de nostalgia
A trilha sonora é uma das grandes surpresas da série, e o destaque vai para a música de abertura: "Rollin'" do Limp Bizkit. Sim, aquele hino dos anos 2000 que marcou época nos tempos da MTV e dos jogos de PS2. Essa escolha não foi por acaso: o anime mergulha com tudo na vibe nostálgica da virada do milênio, e a trilha serve como ponte direta com a estética caótica e estilosa que define Dante.
Além de "Rollin'", a série conta com uma trilha cheia de guitarras pesadas, batidas eletrônicas e um ritmo acelerado que combina perfeitamente com as lutas e a ambientação urbana.
Evanescence e a trilha que grita "AMV dos anos 2000"

Um dos elementos mais comentados da série da Netflix é a música inédita composta por Evanescence especialmente para o anime. A canção, com pegada gótica, vocal potente da Amy Lee e aquele instrumental dramático que só a banda sabe entregar, encaixa perfeitamente com a estética estilizada de Devil May Cry. Não demorou muito para os fãs fazerem a associação direta com os AMVs dos anos 2000, quando músicas como “My Immortal” e “Bring Me to Life” viraram trilha sonora não-oficial para cenas de animes como Naruto, Bleach e, é claro, games como Devil May Cry 3.
Dante reimaginado com nova voz
O lendário Dante aparece em uma versão mais jovem, impulsiva e debochada, mas sem perder aquele charme sarcástico que os fãs tanto amam. E a cereja do bolo é que ele é dublado por Johnny Yong Bosch, o mesmo que emprestou sua voz ao Nero nos jogos. Essa escolha foi feita de forma estratégica para dar continuidade à relação com a franquia, mesmo com a mudança de universo.
Bosch explicou em entrevistas que este Dante ainda está "em construção", ou seja, veremos sua evolução ao longo das temporadas até se tornar o caçador lendário que conhecemos nos games.
DARKCOM: a nova ameaça institucional

Outro elemento inédito na série é a DARKCOM, uma agência secreta do governo que monitora e caça demônios. Liderada pelo vice-presidente William Baines, essa organização adiciona uma camada de intriga política à trama, questionando o papel do Estado em lidar com forças sobrenaturais. Baines tem seus próprios interesses obscuros, e não mede esforços para controlar Dante ou eliminá-lo se for preciso.
A DARKCOM não só serve como antagonista indireta, mas também amplia o escopo da história, mostrando que há muito mais acontecendo nos bastidores do que simples batalhas entre caçadores e demônios.
Coelho Branco: do mangá ao anime

O Coelho Branco, principal antagonista da primeira temporada do anime, é um personagem que apareceu originalmente no mangá Devil May Cry 3: Code 1 - Dante. No mangá, ele é um demônio que contrata Dante sob o pretexto de salvar Alice, mas na verdade deseja testar as habilidades dos Filhos de Sparda, revelando a Dante que seu irmão Vergil ainda está vivo.
Na adaptação da Netflix, o Coelho Branco é reimaginado como um humano mascarado que se passa por um demônio, adicionando uma camada de mistério e simbolismo à trama. Essa mudança oferece uma nova perspectiva sobre o personagem, mantendo sua essência enigmática e seu papel crucial na narrativa.
A nova interpretação de Lady

No anime da Netflix, Lady é apresentada como a Tenente Mary Ann Arkham, uma agente da DARKCOM que trabalha sob o comando do vice-presidente dos Estados Unidos, William Baines. Diferente dos jogos, onde sua motivação principal é a vingança contra seu pai, Arkham, no anime ela assume um papel mais estratégico, sendo fundamental nas operações contra ameaças demoníacas.
Ela passou a vida inteira em busca da perfeição física e a alcançou por meio de treinamento intensivo e determinação constantes. Dos soldados da Darkcom, ela é a mais capaz, mantendo-se firme contra inimigos como Cavilere Angelo, Echidna e Plasma, um após o outro, enquanto exibe habilidades de tiro certeiro e acrobacias impressionantes.
Vergil

Vergil, o irmão gêmeo de Dante, faz uma aparição impactante no final da primeira temporada do anime, deixando os fãs ansiosos por mais. Nos jogos, Vergil é conhecido por sua busca incessante por poder e seu estilo de combate refinado com a katana Yamato.
Ao se revelar, Vergil faz uma citação: "Os sapiens e seus exércitos… não estão cientes da tempestade na qual cavalgam. Eu sou essa tempestade." Essa é uma referência direta ao verso "Eu sou a tempestade que está se aproximando" de seu tema musical, Bury the Light, em Devil May Cry 5. O episódio inclusive termina com uma nova roupagem da música.
Recepção crítica e opiniões dos fãs

O anime de Devil May Cry foi bem recebido pela crítica especializada, alcançando uma aprovação altíssima de 96% no Rotten Tomatoes e sendo descrito como "uma adaptação memorável e sangrenta". A nota do público é menor, mas também não é ruim: 62% de aprovação.
No entanto, entre os fãs dos games, a coisa não foi tão boa. A galera tem sido bastante vocal nas redes sociais sobre o quanto a produção da Netflix descaracterizou personagens e interpretou errado o universo de Devil May Cry. Uma das maiores reclamações tem a ver com o destaque dado a Lady, que de acordo com alguns fãs, tem mais importância do que o próprio Dante na primeira temporada.
Segunda temporada confirmada
A Netflix já confirmou que o anime ganhará uma segunda temporada. Com o sucesso da estreia, a série mostrou que tem fôlego para expandir ainda mais seu universo, desenvolvendo seu elenco de personagens e as tramas propostas. O showrunner Adi Shankar já afirmou que tem planos de longo prazo para a série.
A confirmação veio junto com declarações empolgadas da equipe de produção, prometendo lutas ainda mais insanas, reviravoltas inesperadas e participações de outros personagens lendários da franquia. E para quem não curtiu tanto assim a primeira temporada, é uma esperança de que eles escutem as críticas e as coisas melhorem.
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