Renato Paiva exalta Botafogo e descarta ‘mudanças radicais’ na equipe com sua chegada
Treinador do Glorioso iniciou trabalhos na equipe, à espera de estrear no Brasileirão, citando 'orgulho enorme' por escolha

Renato Paiva deve demorar um pouco para poder estrear no Botafogo, com o período sem jogos, mas já vem começando seu trabalho no clube com a missão fazer a equipe seguir no caminho das vitórias e repetir o ano de 2024.
Depois de um Campeonato Carioca difícil, em que teve dois treinadores (Carlos Leiria e Cláudio Caçapa) e foi eliminado ainda na primeira fase, aliado às perdas da Recopa Sul-Americana e da Supercopa Rei, o Glorioso ainda quer recuperar o bom futebol que teve na última temporada com Artur Jorge.
Sem grandes mudanças
E, neste caso, os primeiros passos do novo treinador não serão de transformações mais intensas. Em entrevista ao canal Sic Notícias, Paiva afirmou que não pretende fazer ‘mudanças radicais’ na equipe e que usará o que foi deixado por seu compatriota, hoje comandante do Al Rayyan.
“Não conhecia o John Textor, nem ninguém do Botafogo. O desafio é lindíssimo, o plantel tem muita qualidade e teremos um mês para trabalhar, o que é raro aqui no Brasil, e colocar as coisas no lugar. O Artur deixou uma base de trabalho clara e, obviamente, não irei fazer mudanças radicais. Vou aproveitar muito do que ele deixou por aqui”, disse o novo treinador botafoguense.
Paiva minimiza pressão por 2024
O trabalho de Artur Jorge, que rendeu as conquistas do Brasileirão e da Libertadores pelo Glorioso, também pode colocar pressão em Renato Paiva, por conta das cobranças da torcida para que o time mantenha o ritmo de 2024. Tal ‘obrigação’, no entanto, parece não intimidar o novo comandante botafoguense.
“Pode assustar essa questão porque o clube acabou de ganhar o que ganhou. Prefiro esse peso de ter que jogar para ganhar todos os dias, de lutar por títulos todos os dias, de ter pressão de uma torcida gigante. É nisso que cremos. Não há profissional algum que dirá que prefere lutar contra o rebaixamento do que lutar por títulos”, comentou.