Recuperada câmera de 1970 das buscas do monstro do Lago Ness
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Há séculos, pessoas alegam ter visto o monstro do Lago Ness, na Escócia. Porém, as buscas não encontraram sinais que expliquem tal mistério. Uma dessas buscas ocorreu em 1970, quando o professor Roy Mackal, da Universidade de Chicago, nos EUA, colocou armadilhas fotográficas debaixo d’água para capturar fotos do gigante.
A iniciativa não teve resultado na época. Contudo, recentemente, o veículo subaquático “Boaty McBoatface” recuperou uma câmera intacta a 180 metros de profundidade. A descoberta aconteceu por acaso, em uma missão do NOC (National Oceanography Centre) do Reino Unido. O submersível bateu e ficou preso na amarração da câmera, que prendeu em sua hélice.
Na superfície, as fotos reveladas do filme não continham nenhuma imagem ou pista do monstro do Lago Ness. O NOC entregou os itens ao The Loch Ness Centre, na vila escocesa Drumnadrochit, para exposição. Veja uma foto abaixo:

Lago Ness. Imagem: National Oceanography Centre
De acordo com Adrian Shine, que participou do projeto, o equipamento “é notável”, pois o invólucro manteve a câmera seca pelos últimos 55 anos”.
“Era uma engenhosa armadilha fotográfica que consistia em uma câmera Instamatic mecânica com um cubo de flash embutido, permitindo que quatro fotos fossem tiradas quando uma linha de isca era retirada”, explicou ele.
A equipe disse que está feliz com a descoberta surpreendente. “Que esse pedaço da história da caça ao Nessie possa ser compartilhado”. Além disso, a expedição foi um sucesso, testando dois novos veículos Autosub para estudo dos mares.
Sam Smith, engenheiro de operações da ALR do NOC, disse: “a 230 m de profundidade, o Lago Ness é um local ideal para testar nossa robótica, seus sensores e sistemas, antes que eles sejam implantados no oceano profundo para ajudar a responder às grandes questões que temos”.
Ele continuou dizendo que o oceano cobre 70% da superfície da Terra, mas ainda há muito que não sabemos sobre ele.
“Com nossos robôs, também estamos ajudando a mapear e monitorar a vida marinha para entender como nossas ações, como o desenvolvimento de energia renovável offshore, a pesca e a mineração em alto mar, alteram habitats e ecossistemas”, finalizou.
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