Policiais militares presos por envolvimento na morte de dono de rádio já respondiam por homicídio; vejam quem são

A informação do envolvimento dos três policiais foi confirmada pelo governador Elmano de Freitas na manhã desta sexta-feira (9). Vinícius Cunha Batista, de 47 anos, foi morto a tiros ao sair de uma padaria. Empresário é morto a tiros no dia do aniversário ao sair de padaria Dois dos três policiais militares presos na manhã desta sexta-feira (9) por suspeita de envolvimento no assassinato do empresário Vinícius Cunha Batista já respondem por crimes de homicídio. Vinícius Cunha era dono de rádio e foi morto tiros ao sair de uma padaria em Fortaleza. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Ceará no WhatsApp O crime ocorreu no bairro Luciano Cavalcante, no dia 30 de abril, data em que a vítima comemorava o aniversário de 47 anos. Vinícius estava entrando no seu veículo, que estava estacionado na rua Professor Jucá Fontenelle, e enquanto fechava a porta foi atacado por dois homens em uma motocicleta, que atiraram cerca de cinco vezes. Vinícius morreu no local, ao lado do veículo. Ele deixa a mulher, com que estava junto há 25 anos, e duas filhas adolescentes. O homem era proprietário da Rádio Uirapuru, emissora dos municípios de Morada Nova e Limoeiro do Norte, no interior do Ceará. Conforme apuração do g1, os três policiais presos por suspeita de envolvimento no crime são a soldado Rebeca Julia de Almeida Canuto, o soldado Rodrigo Aguiar Braga e o cabo Wellington Xavier de Farias. Rodrigo e Wellington já respondem a processos por homicídio. A defesa dos suspeitos, representada pelo advogado Kaio Castro, informou que está aguardando a liberação do acesso ao incidente processual e ao inquérito policial para se pronunciar. A Polícia Civil afirmou que, no momento das prisões, os policiais estavam em suas casas, em Fortaleza. No entanto, a corporação não explicou qual teria sido o papel deles na execução do empresário. A notícia da prisão dos militares foi dada pelo governador Elmano de Freitas, que lamentou o caso. "Ao mesmo tempo em que lamento que agentes públicos se envolvam em práticas criminosas, enalteço o trabalho da nossa polícia séria e comprometida, a imensa maioria, para combater a bandidagem. Não deixaremos crimes impunes e prenderemos quem quer que seja", escreveu. Durante a operação de prisão dos policiais, a Polícia Civil apreendeu quatro armas de fogo. Os mandados de prisão contra eles são temporários, mas os três serão enviados a um presídio militar. Além do inquérito policial, também foi instaurado um procedimento administrativo na Controladoria Geral de Disciplina (CGD). Empresário Vinícius Cunha Batista foi morto a tiros ao sair de uma padaria em Fortaleza, no dia do aniversário. Arquivo pessoal Policiais já respondem por homicídio e motim O soldado Wellington Xavier de Farias, um dos presos por suspeita de envolvimento na morte de Vinícius Cunha, já é investigado por envolvimento na morte de dois homens durante uma abordagem policial no município de Tamboril, em 2022. Em setembro de 2023, Wellington e mais sete policiais foram presos por envolvimento no desaparecimento do jovem Antônio Marcos da Silva Costa, de 23 anos, que sumiu após ser abordado pelos policiais em uma barraca de praia no município de Camocim, em agosto daquele ano. Os restos mortais de Marcos foram encontrados em janeiro de 2024 no município vizinho, Barroquinha. O segundo detido por envolvimento na morte do empresário Vinícius Cunha, o cabo Rodrigo Aguiar Braga, foi indiciado em abril de 2022 por suspeita de participação no motim policial de 2020 no Ceará. Conforme a denúncia, ele teria participado do aquartelamento do 18º Batalhão de Polícia Militar. Rodrigo também foi indiciado por envolvimento em um homicídio ocorrido em 2020 no bairro Luciano Cavalcante, em Fortaleza - o mesmo bairro onde o Vinícius Cunha foi morto, em abril de 2024. Já a soldado Rebeca Julia de Almeida Canuto, a terceira detida por suspeita de envolvimento na execução de Vinícius, respondia a um processo pelo desaparecimento de um pistola .40, um carregador e 14 munições. O material, pertencente à Polícia Militar, estava sob a guarda de Rebeca. Ao longo do processo, porém, Rebeca se ofereceu para pagar pela arma desaparecida, e o Ministério Público recomendou o arquivamento do caso. Assista aos vídeos mais vistos do Ceará

Mai 9, 2025 - 22:32
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Policiais militares presos por envolvimento na morte de dono de rádio já respondiam por homicídio; vejam quem são

A informação do envolvimento dos três policiais foi confirmada pelo governador Elmano de Freitas na manhã desta sexta-feira (9). Vinícius Cunha Batista, de 47 anos, foi morto a tiros ao sair de uma padaria. Empresário é morto a tiros no dia do aniversário ao sair de padaria Dois dos três policiais militares presos na manhã desta sexta-feira (9) por suspeita de envolvimento no assassinato do empresário Vinícius Cunha Batista já respondem por crimes de homicídio. Vinícius Cunha era dono de rádio e foi morto tiros ao sair de uma padaria em Fortaleza. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Ceará no WhatsApp O crime ocorreu no bairro Luciano Cavalcante, no dia 30 de abril, data em que a vítima comemorava o aniversário de 47 anos. Vinícius estava entrando no seu veículo, que estava estacionado na rua Professor Jucá Fontenelle, e enquanto fechava a porta foi atacado por dois homens em uma motocicleta, que atiraram cerca de cinco vezes. Vinícius morreu no local, ao lado do veículo. Ele deixa a mulher, com que estava junto há 25 anos, e duas filhas adolescentes. O homem era proprietário da Rádio Uirapuru, emissora dos municípios de Morada Nova e Limoeiro do Norte, no interior do Ceará. Conforme apuração do g1, os três policiais presos por suspeita de envolvimento no crime são a soldado Rebeca Julia de Almeida Canuto, o soldado Rodrigo Aguiar Braga e o cabo Wellington Xavier de Farias. Rodrigo e Wellington já respondem a processos por homicídio. A defesa dos suspeitos, representada pelo advogado Kaio Castro, informou que está aguardando a liberação do acesso ao incidente processual e ao inquérito policial para se pronunciar. A Polícia Civil afirmou que, no momento das prisões, os policiais estavam em suas casas, em Fortaleza. No entanto, a corporação não explicou qual teria sido o papel deles na execução do empresário. A notícia da prisão dos militares foi dada pelo governador Elmano de Freitas, que lamentou o caso. "Ao mesmo tempo em que lamento que agentes públicos se envolvam em práticas criminosas, enalteço o trabalho da nossa polícia séria e comprometida, a imensa maioria, para combater a bandidagem. Não deixaremos crimes impunes e prenderemos quem quer que seja", escreveu. Durante a operação de prisão dos policiais, a Polícia Civil apreendeu quatro armas de fogo. Os mandados de prisão contra eles são temporários, mas os três serão enviados a um presídio militar. Além do inquérito policial, também foi instaurado um procedimento administrativo na Controladoria Geral de Disciplina (CGD). Empresário Vinícius Cunha Batista foi morto a tiros ao sair de uma padaria em Fortaleza, no dia do aniversário. Arquivo pessoal Policiais já respondem por homicídio e motim O soldado Wellington Xavier de Farias, um dos presos por suspeita de envolvimento na morte de Vinícius Cunha, já é investigado por envolvimento na morte de dois homens durante uma abordagem policial no município de Tamboril, em 2022. Em setembro de 2023, Wellington e mais sete policiais foram presos por envolvimento no desaparecimento do jovem Antônio Marcos da Silva Costa, de 23 anos, que sumiu após ser abordado pelos policiais em uma barraca de praia no município de Camocim, em agosto daquele ano. Os restos mortais de Marcos foram encontrados em janeiro de 2024 no município vizinho, Barroquinha. O segundo detido por envolvimento na morte do empresário Vinícius Cunha, o cabo Rodrigo Aguiar Braga, foi indiciado em abril de 2022 por suspeita de participação no motim policial de 2020 no Ceará. Conforme a denúncia, ele teria participado do aquartelamento do 18º Batalhão de Polícia Militar. Rodrigo também foi indiciado por envolvimento em um homicídio ocorrido em 2020 no bairro Luciano Cavalcante, em Fortaleza - o mesmo bairro onde o Vinícius Cunha foi morto, em abril de 2024. Já a soldado Rebeca Julia de Almeida Canuto, a terceira detida por suspeita de envolvimento na execução de Vinícius, respondia a um processo pelo desaparecimento de um pistola .40, um carregador e 14 munições. O material, pertencente à Polícia Militar, estava sob a guarda de Rebeca. Ao longo do processo, porém, Rebeca se ofereceu para pagar pela arma desaparecida, e o Ministério Público recomendou o arquivamento do caso. Assista aos vídeos mais vistos do Ceará