Pesquisa britânica aponta 14 fatores de risco para demência
Pesquisadores de universidades europeias, ao estudar mais de 350 mil indivíduos com menos de 65 anos em todo o Reino Unido, identificaram diversos fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento de demência de início precoce. Os dados, coletados do estudo britânico UK Biobank, foram revistos em uma publicação na revista JAMA Neurology. O estudo […]

Pesquisadores de universidades europeias, ao estudar mais de 350 mil indivíduos com menos de 65 anos em todo o Reino Unido, identificaram diversos fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento de demência de início precoce.
Os dados, coletados do estudo britânico UK Biobank, foram revistos em uma publicação na revista JAMA Neurology.

O estudo e suas descobertas
O estudo analisou diversas possíveis causas para a condição neurológica, incluindo predisposições genéticas e influências de ambiente e estilo de vida.
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No modelo final, os pesquisadores descobriram várias condições fortemente associadas à demência de início precoce. Entre elas:
- Baixo nível de escolaridade formal;
- Baixo status socioeconômico;
- Presença do alelo 2 da apolipoproteína ε4;
- Transtornos por uso de álcool;
- Isolamento social;
- Deficiência de vitamina D;
- Níveis elevados de proteína C-reativa;
- Menor força de preensão manual;
- Deficiência auditiva;
- Hipotensão ortostática;
- Acidente Vascular Cerebral (AVC);
- Diabetes;
- Doença cardíaca;
- Depressão.
Mas, o que talvez seja mais significativo é que estas descobertas desafiam a ideia preconcebida de que a genética é a única responsável pelo desenvolvimento precoce da demência.