Ômega-3 pode realmente retardar o envelhecimento? Veja o que a ciência diz
Um novo e promissor estudo publicado na revista Nature Aging aponta que a ingestão diária de 1 grama de ômega-3 pode desacelerar o envelhecimento biológico em adultos mais velhos. A pesquisa, que acompanhou mais de 700 idosos por três anos, sugere que esse nutriente — famoso por seus benefícios ao coração e ao cérebro — […]

Um novo e promissor estudo publicado na revista Nature Aging aponta que a ingestão diária de 1 grama de ômega-3 pode desacelerar o envelhecimento biológico em adultos mais velhos. A pesquisa, que acompanhou mais de 700 idosos por três anos, sugere que esse nutriente — famoso por seus benefícios ao coração e ao cérebro — também pode agir diretamente sobre os “relógios epigenéticos”, marcadores moleculares capazes de medir a idade biológica das células.
Ômega-3, vitamina D e exercício físico: o trio antienvelhecimento
Conduzido por pesquisadores da Universidade de Zurique, o estudo analisou os efeitos isolados e combinados de três intervenções: suplementos de ômega-3, vitamina D e um programa simples de exercícios em casa.
O grupo que consumiu apenas ômega-3 já apresentou um envelhecimento biológico até quatro meses mais lento, independentemente da idade, sexo ou IMC.
- O que vai mudar nas escolas de SP que terão o modelo cívico-militar?
- Por que sentimos fome mesmo após comer? Universidade revela papel do cérebro na compulsão alimentar
- Adicionar esta fruta à dieta pode reduzir chances de demência, segundo estudo
- Grand Plaza recebe 2ª edição do Brew Festival com muita cerveja, gastronomia e música
Mas os resultados ficaram ainda mais impressionantes quando o ômega-3 foi combinado com vitamina D (2.000 UI por dia) e atividade física moderada três vezes por semana. Essa tríade não só potencializou o efeito antienvelhecimento, como também reduziu significativamente o risco de fragilidade física e câncer — dois dos principais desafios da saúde na terceira idade.

Como o ômega-3 atua no corpo?
Os ácidos graxos ômega-3 possuem propriedades anti-inflamatórias potentes e ajudam a regular processos celulares que influenciam o envelhecimento, como a regeneração celular e o estresse oxidativo. Quando associados à vitamina D — que participa da manutenção óssea, imunidade e saúde neuromuscular — e a exercícios físicos regulares, os benefícios se somam em uma resposta sinérgica que preserva a saúde e retarda o declínio funcional.