O que faz do tomate um aliado anticâncer? Conheça os poderes do licopeno
O licopeno está na mira da ciência há décadas por seus efeitos anticâncer e cardioprotetores. Além do tomate, ele aparece em frutas e vegetais como melancia, goiaba, pimenta, pitanga, mamão e pimentão. Em um estudo publicado em fevereiro no periódico Frontiers in Nutrition, pesquisadores do Irã esmiuçaram centenas de outras pesquisas e concluíram que o […]

O licopeno está na mira da ciência há décadas por seus efeitos anticâncer e cardioprotetores. Além do tomate, ele aparece em frutas e vegetais como melancia, goiaba, pimenta, pitanga, mamão e pimentão.
Em um estudo publicado em fevereiro no periódico Frontiers in Nutrition, pesquisadores do Irã esmiuçaram centenas de outras pesquisas e concluíram que o consumo corriqueiro de licopeno, por meio do tomate e de seus derivados, está relacionado com a diminuição do risco de câncer. O artigo salienta tumores de mama e de próstata.
Outras pesquisas já mostraram que a substância ajuda a reduzir danos no DNA das células, devido à ação antioxidante. O mecanismo envolve a capacidade de neutralizar os radicais livres, moléculas desemparelhadas em orbitais que precisam de elétrons para se estabilizar, e que estão por trás de prejuízos celulares.
- Depressão em idosos pode ser aliviada com musculação regular
- 2 sinais durante o sono que podem indicar câncer
- Santander oferece 35 mil bolsas de estudo para carreiras de tecnologia
- A prática simples pode fortalecer seu cérebro em qualquer idade
Isso não quer dizer, porém, que a substância sozinha é capaz de evitar a doença. “A redução do risco de câncer e outras doenças envolve todo o estilo de vida”, pontua o nutrólogo Celso Cukier, do Hospital Israelita Albert Einstein. Significa que de nada adianta ingerir licopeno e outros nutrientes benéficos se sua alimentação é baseada em produtos cheios de gordura, açúcar e sódio, por exemplo; ou se você é sedentário, fuma, bebe e vive estressado.
Na visão de Cukier, outro fator que pode ter influenciado no resultado da pesquisa é que quem gosta de tomate tende a comer também outros vegetais, num contexto alimentar equilibrado.