Morre o jornalista Guy de Almeida, aos 93 anos

O corpo do jornalista será velado na manhã deste sábado (3) no Cemitério da Colina, em Belo Horizonte

Mai 3, 2025 - 16:11
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Morre o jornalista Guy de Almeida, aos 93 anos

Morreu, nessa sexta-feira (2/5), o jornalista Guy Affonso de Almeida Gonçalves, aos 93 anos. A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG). A causa da morte não foi divulgada.

O corpo do jornalista será velado na manhã deste sábado (3/5) no velório 1 do Cemitério da Colina, na Região Oeste de Belo Horizonte. O sepultamento está marcado para 13h30.

Mineiro de Belo Horizonte, Guy se formou em jornalismo em 1954 e foi repórter, editor e professor. Atuou na política e foi vice-governador do Distrito Federal, entre 1985 e 1988, e vice-ministro da Cultura em 1985. Teve passagens no Binômio, Diário de Minas e no Diário do Comércio e foi exilado na época da ditadura, quando morou com a família no Chile e Itália. Durante o exílio, trabalhou na Organização das Nações Unidas (ONU) e na PUC Minas.

“Guy de Almeida deixa um legado inestimável para o jornalismo brasileiro. Atuou com brilhantismo como repórter, editor e professor, sendo reconhecido por sua ética, comprometimento com a verdade e dedicação incansável à promoção da cultura e da democracia. Sua trajetória inspira gerações de jornalistas e continuará a ecoar nas redações, nas salas de aula e na memória coletiva de todos que lutam por uma imprensa livre e responsável”, lamentou o SJPMG.

Guy era o pai do também jornalista Artur Almeida, que morreu aos 57 anos em julho de 2017 por uma parada cardiorrespiratória.

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“Guy de Almeida nos deixou seu exemplo de admirável figura humana. Excepcional jornalista, intelectual sempre atento às realidades, corretíssimo nas suas condutas, nas responsabilidades de editor, com visão progressista, um exemplo de caráter e de amigo. Devo a ele o exemplo de jornalista, de homem de pensamento e de fidelidade às melhores causas em favor da evolução brasileira para uma sociedade mais justa. Grande perda”, lamentou o jornalista Mauro Werkema.