Nuno Loureiro faz o balanço da Baja TT Norte de Portugal: “acho que esta prova se está a enraizar muito”

Nuno Loureiro faz um balanço positivo da Baja TT Norte de Portugal, enfatizando a segurança e os percursos desafiantes no Norte. Apesar das dificuldades geográficas e ambientais, a organização procurou inovar nos setores seletivos, oferecendo aos pilotos percursos variados e exigentes. O apoio das câmaras municipais foi crucial e teve como moeda de troca dinamizar […] The post Nuno Loureiro faz o balanço da Baja TT Norte de Portugal: “acho que esta prova se está a enraizar muito” first appeared on AutoSport.

Abr 30, 2025 - 19:11
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Nuno Loureiro faz o balanço da Baja TT Norte de Portugal: “acho que esta prova se está a enraizar muito”

Nuno Loureiro faz um balanço positivo da Baja TT Norte de Portugal, enfatizando a segurança e os percursos desafiantes no Norte. Apesar das dificuldades geográficas e ambientais, a organização procurou inovar nos setores seletivos, oferecendo aos pilotos percursos variados e exigentes. O apoio das câmaras municipais foi crucial e teve como moeda de troca dinamizar a economia local e promover a imagem da região. A inclusão de mais um município permitiu ainda distribuir os benefícios do evento de forma mais equitativa, consolidando a sua importância e atratividade na região Norte: “O balanço é deveras positivo. Fizemos um grande esforço e tentamos dar aqui importância e ênfase a determinados pontos que achamos importantes, nomeadamente a questão da segurança, os percursos, nós não podemos esquecer que estamos a norte de Portugal. E o Norte de Portugal é isto mesmo, se as pessoas pegarem agora no ‘track’ do percurso da prova e colocassem em cima do mapa, eu gostava que me dissessem o que conseguiam fazer de diferente. Há sempre, claro, coisas para alterar, mas não há muito a inventar aqui…” começou por dizer Nuno Loureiro, que explica as dificuldades de colocar uma prova destas de pé: “Estamos aqui numa fileira estreita e com dificuldades, às vezes, por exemplo, a norte de Bragança apanhamos o Parque Natural do Montesinho e não podemos entrar, portanto, temos aqui muitas dificuldades.

Mas eu acho que de acordo com aquilo que foi montado, tivemos sempre o cuidado e temos tido até hoje.

As pessoas muitas vezes não nos dão o mérito necessário por causa disso, nem têm que o dar. Mas se reparem nos setores seletivos todos que fizeram, não repetiram nenhum. Obviamente que isso dá o triplo do trabalho.

Por exemplo, no sábado tivemos motas e os pilotos tiveram oportunidade de fazer 247 km, não como em muitas provas em que repetem um setor de 100 km.

Aqui fizeram 247 km em setores seletivos diferentes. E para ter uma noção, temos quatro mil estacas no percurso só para as motas, e o percurso das motas foi todo marcado.

No domingo foi todo-o-terreno que eu gosto. Eu gosto de todo-o-terreno, particularmente, a minha opinião, sem sinalética. Gosto de todo-o-terreno de navegação à vista, porque isso é que eu acho que é todo terreno.

É uma das coisas que eu já falei com a Federação de Motociclismo, nomeadamente, até, incentivá-los a que os pilotos andassem mais e se guiassem mais por road-book conforme se faz nas provas lá fora. E acho que isso é o todo-o-terreno de eleição.

Em termos de autarquias, todos os presidentes de câmara adoraram, tiveram noção absoluta do nunca que isto dinamiza a economia local. E na imagem que estamos a passar, apostamos muito na comunicação social, como puderam ver, colegas vossos da imprensa, nomeadamente a TVI é a nossa media-partner, e isso acho que é uma grande mais-valia para a prova.

Mas obviamente isto tudo, a mim particularmente enquanto presidente e responsável máximo desta instituição, cria-me um nervoso constante no fim de semana porque aquilo que eu quero é que chegue ao fim que tudo corra bem, porque se só que corre mal é um 31…” explicou, falando depois do que significou a adição de mais um município: “quando temos os municípios, nós temos que tentar repartir o retorno por todos de forma uniforme, obviamente que Valpaços foi o centro nevrálgico, portanto, teria sempre mais retorno, mas tentamos sempre, obviamente, através das zonas de espetáculo, das entrevistas que fazemos, isso tudo.

O que nos encoraja mais ao CAMI no MotorSport é que entrou um município, mas há mais municípios a querer entrar, e todos os anos temos municípios novos a verem isto, e eu acho que esta prova se está a enraizar muito a norte de Portugal, principalmente aqui na região. Nós atravessamos com esta prova, quatro CIMS, quatro comunidades intermunicipais diferentes.

E isso explica bem a pujança e a importância que isto tem. É uma zona com grande desertificação e cada vez mais os presidentes destes municípios, que são os autênticos heróis, têm noção que este tipo de eventos são importantíssimos, não só para lhes dinamizar a economia local, mas também para passarem a imagem dos seus municípios, no resto do País e além-fronteiras, obviamente.

E é isso outro dos objetivos destes eventos, eu digo sempre, para mim um uma Baja, um rali, uma prova de montanha, acima de tudo é um projeto de comunicação…The post Nuno Loureiro faz o balanço da Baja TT Norte de Portugal: “acho que esta prova se está a enraizar muito” first appeared on AutoSport.