No Anhembi, paixão pelo samba supera fidelidade: público vibra com todas as escolas na avenida
Foliões contaram ao g1 que sempre há a escola preferida, mas nada impede de vibrar por outras e curtir os desfiles. As amigas Ana Maria Pacheco e Cléa de Campos Corrêa, que vibram por várias escolas diferentes no Anhembi Paola Patriarca/g1 No Carnaval de São Paulo, a rivalidade entre as escolas de samba existe, mas na arquibancada do Sambódromo do Anhembi, a festa e a alegria falam mais alto. Prova disso é a aposentada Ana Maria Pacheco, de 73 anos, que desde os 3 anos de idade acompanha os desfiles. Criada pelo pai para amar o samba, ela tem uma escola do coração, a Mocidade Alegre, mas isso não a impede de torcer por outras agremiações. Na segunda noite de desfiles, Ana Maria agitava uma bandeirinha da Gaviões da Fiel, mostrando que, para ela, o importante é celebrar todas as escolas. “Eu tenho a minha do coração, que é a Mocidade e sempre será. Mas nada impede de curtir as outras. Como daqui a pouco vai desfilar a Gaviões, vamos curtir também”, disse. Ao seu lado, a amiga Cléa de Campos Corrêa, de 74 anos, compartilha do mesmo sentimento. “A gente vibra por todas, mas eu tenho a do coração, que também é a Mocidade”, afirmou. A mesma paixão move Luciana Turri, de 47 anos, que costuma desfilar pela Mocidade Alegre, mas este ano acompanhou o desfile das arquibancadas. Com a bandeira da escola nas mãos, ela logo recebeu uma da Gaviões da Fiel e não hesitou em entrar na festa. “A gente torce também para as escolas coirmãs. Mas a que quero mesmo que a Mocidade leve este Carnaval”, declarou. Maria Lúcia Vieira, de 70 anos, desfilou por 17 anos na Rosas de Ouro e reforça que, apesar de seu amor pela escola, sua torcida é pelo espetáculo como um todo. “A escola do coração é a Rosas, mas meu coração bate do mesmo jeito para as outras e eu curto todas.” No Anhembi, o amor pelo samba supera qualquer rivalidade. Quando a bateria toca e o enredo ecoa pelo sambódromo, todos os corações batem no mesmo ritmo: o do Carnaval. Luciana Turri torce pela escola de samba Mocidade Alegre, mas diz que vibra pelas escolas coirmãs. Paola Patriarca/g1 Maria Lúcia Vieira tem 70 anos e desfilou há 17 pela escola de samba Rosas de Ouro. Paola Patriarca/g1


Foliões contaram ao g1 que sempre há a escola preferida, mas nada impede de vibrar por outras e curtir os desfiles. As amigas Ana Maria Pacheco e Cléa de Campos Corrêa, que vibram por várias escolas diferentes no Anhembi Paola Patriarca/g1 No Carnaval de São Paulo, a rivalidade entre as escolas de samba existe, mas na arquibancada do Sambódromo do Anhembi, a festa e a alegria falam mais alto. Prova disso é a aposentada Ana Maria Pacheco, de 73 anos, que desde os 3 anos de idade acompanha os desfiles. Criada pelo pai para amar o samba, ela tem uma escola do coração, a Mocidade Alegre, mas isso não a impede de torcer por outras agremiações. Na segunda noite de desfiles, Ana Maria agitava uma bandeirinha da Gaviões da Fiel, mostrando que, para ela, o importante é celebrar todas as escolas. “Eu tenho a minha do coração, que é a Mocidade e sempre será. Mas nada impede de curtir as outras. Como daqui a pouco vai desfilar a Gaviões, vamos curtir também”, disse. Ao seu lado, a amiga Cléa de Campos Corrêa, de 74 anos, compartilha do mesmo sentimento. “A gente vibra por todas, mas eu tenho a do coração, que também é a Mocidade”, afirmou. A mesma paixão move Luciana Turri, de 47 anos, que costuma desfilar pela Mocidade Alegre, mas este ano acompanhou o desfile das arquibancadas. Com a bandeira da escola nas mãos, ela logo recebeu uma da Gaviões da Fiel e não hesitou em entrar na festa. “A gente torce também para as escolas coirmãs. Mas a que quero mesmo que a Mocidade leve este Carnaval”, declarou. Maria Lúcia Vieira, de 70 anos, desfilou por 17 anos na Rosas de Ouro e reforça que, apesar de seu amor pela escola, sua torcida é pelo espetáculo como um todo. “A escola do coração é a Rosas, mas meu coração bate do mesmo jeito para as outras e eu curto todas.” No Anhembi, o amor pelo samba supera qualquer rivalidade. Quando a bateria toca e o enredo ecoa pelo sambódromo, todos os corações batem no mesmo ritmo: o do Carnaval. Luciana Turri torce pela escola de samba Mocidade Alegre, mas diz que vibra pelas escolas coirmãs. Paola Patriarca/g1 Maria Lúcia Vieira tem 70 anos e desfilou há 17 pela escola de samba Rosas de Ouro. Paola Patriarca/g1