Na véspera de julgamento no STF, Mauro Cid pede autorização para viajar para São Paulo em abril
Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro está entre os denunciados que irão ao julgamento no STF nesta terça-feira (25). Ele é acusado de tramar um golpe de Estado no país, em 2022. Tenente Coronel Mauro Cid durante depoimento na CPI. TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Na véspera do julgamento que vai decidir se passará a responder por participação na trama golpista, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para viajar, em abril, para São Paulo. Mauro Cid foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por tramar um golpe de Estado no país, com objetivo de manter Bolsonaro no poder, apesar da derrota nas urnas. Ele está entre os integrantes do chamado "núcleo crucial" do golpe. O militar cumpre medidas cautelares há dois anos e tem de se apresentar, semanalmente, na Vara de Execuções Penais do Distrito Federal. Ele quer ser liberado para uma viagem entre 1º e 7 de abril, por conta de um evento familiar. "Depois de tanto tempo em cumprimento de cautelares diversas da prisão, aproximados dois anos, que apenas por uma semana não possa ver a consagração da filha no esporte que pratica, mormente depois de tantas dificuldades familiares e pessoais que lhe foram impostas pelo andar da investigação já concluída", escreveram os advogados. O pedido será analisado pelo relator do caso no Supremo, ministro Alexandre de Moraes. A defesa de Mauro Cid pede a rejeição da denúncia sob alegação de que ele apenas cumpriu ordens e não tinha poder de decisão.


Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro está entre os denunciados que irão ao julgamento no STF nesta terça-feira (25). Ele é acusado de tramar um golpe de Estado no país, em 2022. Tenente Coronel Mauro Cid durante depoimento na CPI. TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Na véspera do julgamento que vai decidir se passará a responder por participação na trama golpista, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para viajar, em abril, para São Paulo. Mauro Cid foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por tramar um golpe de Estado no país, com objetivo de manter Bolsonaro no poder, apesar da derrota nas urnas. Ele está entre os integrantes do chamado "núcleo crucial" do golpe. O militar cumpre medidas cautelares há dois anos e tem de se apresentar, semanalmente, na Vara de Execuções Penais do Distrito Federal. Ele quer ser liberado para uma viagem entre 1º e 7 de abril, por conta de um evento familiar. "Depois de tanto tempo em cumprimento de cautelares diversas da prisão, aproximados dois anos, que apenas por uma semana não possa ver a consagração da filha no esporte que pratica, mormente depois de tantas dificuldades familiares e pessoais que lhe foram impostas pelo andar da investigação já concluída", escreveram os advogados. O pedido será analisado pelo relator do caso no Supremo, ministro Alexandre de Moraes. A defesa de Mauro Cid pede a rejeição da denúncia sob alegação de que ele apenas cumpriu ordens e não tinha poder de decisão.