Mulher que visitou mais de 60 países revela o lugar para o qual ela nunca voltaria

Uma viajante experiente relata por que nunca mais voltará a Caracas: “Uma das piores experiências da minha vida” Com a… Esse Mulher que visitou mais de 60 países revela o lugar para o qual ela nunca voltaria foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.

Fev 21, 2025 - 20:06
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Mulher que visitou mais de 60 países revela o lugar para o qual ela nunca voltaria
Mulher que visitou mais de 60 países revela o lugar para o qual ela nunca voltaria

Uma viajante experiente relata por que nunca mais voltará a Caracas: “Uma das piores experiências da minha vida”

Com a retomada das viagens internacionais após a pandemia, histórias de aventuras extraordinárias — e algumas situações inesperadas — têm ganhado destaque. Enquanto alguns viajantes compartilham conquistas impressionantes, como visitar 190 países, outros revelam lugares que entraram para a lista de destinos a evitar. Esse é o caso de Geraldine Joaquim, uma britânica de 54 anos que já explorou mais de 60 países, mas que jurou nunca mais pisar em Caracas, capital da Venezuela, após uma experiência traumática.

Geraldine, que trabalha como hipnoterapeuta e coach de bem-estar, costuma viajar quatro vezes por ano e acredita na importância de conhecer tanto os aspectos positivos quanto os desafios de cada destino. Porém, durante uma viagem de trabalho que incluía uma escala em Caracas, ela viveu momentos de tensão que marcaram sua percepção sobre a cidade. Tudo começou quando ela desembarcou no aeroporto local após um voo noturno partindo de Montevidéu, no Uruguai. Era tarde, e o terminal já estava quase vazio quando Geraldine percebeu que seu transfer para o hotel não havia chegado.

Geraldine Joaquim já visitou mais de 60 países

Geraldine Joaquim já visitou mais de 60 países

Sem sinal no celular e sem ninguém para pedir ajuda, a situação se tornou crítica. “Fiquei esperando por horas, até que um homem se aproximou e disse, em inglês ruim, que estava ali para me levar ao hotel”, contou Geraldine. Apesar do alívio inicial, o cenário logo mudou: ao entrar no carro, ela notou um segundo homem no banco dianteiro. “Meu nível de estresse disparou. Nunca entraria voluntariamente em um carro com dois desconhecidos, mas não tinha alternativa”, explicou. Durante os 30 minutos de viagem, ela segurou um canivete pequeno, retirado da bagagem de mão, enquanto permanecia em estado de alerta máximo.

Apesar de chegar em segurança ao hotel, o pesadelo não terminou ali. Na manhã seguinte, ao retornar ao aeroporto para embarcar rumo ao Reino Unido, Geraldine enfrentou outro problema: enquanto pagava o motorista, suas malas foram rapidamente retiradas do carro por um dos homens. Ao confrontá-lo, ouviu que se tratava de um “serviço de check-in informal” e que precisaria pagar para recuperar as bagagens. Relutante, ela entregou parte do dinheiro que tinha e conseguiu prosseguir para o voo.

A combinação de fatores — a solidão no aeroporto, a vulnerabilidade diante de estranhos e o temor pela segurança pessoal — fez com que a viajante, acostumada a lidar com imprevistos, decidisse riscar Caracas de sua lista permanentemente. “Já passei por situações complicadas em outros países, mas nada se compara ao estresse daquela noite”, afirmou.

O relato de Geraldine chama atenção para os desafios que até mesmo viajantes experientes podem enfrentar em determinados contextos. Apesar de a Venezuela atrair turistas com paisagens como a Ilha de Margarita, no Caribe, e uma rica biodiversidade, questões como infraestrutura turística e segurança permanecem como preocupações para alguns visitantes. Enquanto isso, Geraldine continua planejando novas aventuras, mas com uma regra clara: nenhum itinerário incluirá uma parada na capital venezuelana.

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