Morte de corais na maior unidade de conservação marinha do Brasil ameaça a pesca e o turismo

Área de Proteção Ambiental (APA) entre AL e PE abriga milhares de espécies ao longo dos seus 130 km de extensão. Pesquisadores alertam que mortalidade dos corais já chega a 80% em recifes rasos. Costa dos Corais, entre AL e PE, é ameaçada por mudanças climáticas e ação do homem No litoral de Alagoas e Pernambuco está localizada a maior unidade de conservação marinha do Brasil, a Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais, um paraíso submerso ameaçado. Pesquisadores identificaram a morte de cerca de 80% dos corais nas áreas de recifes rasos, desequilíbrio que põe em risco não só a biodiversidade, mas também a pesca e o turismo. A barreira de corais é uma das maiores do mundo e abriga milhares de espécies que vivem nos mares, rios e manguezais ao longo de cerca de 130 km de extensão, de Tamandaré (PE) a Maceió. "A gente vai ter impacto sobre os peixes, sobre a população e também sobre toda a cadeia do turismo. Alagoas é um exemplo claro disso, que tem um ponto forte no turismo devido aos recifes de corais, várias pessoas dependem diretamente disso e extraem seus recursos de subsistência dos recifes", alertou o biólogo Robson Santos, coordenador do Laboratório de Ecologia e Conservação (Ecoa) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

Fev 14, 2025 - 08:41
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Morte de corais na maior unidade de conservação marinha do Brasil ameaça a pesca e o turismo

Área de Proteção Ambiental (APA) entre AL e PE abriga milhares de espécies ao longo dos seus 130 km de extensão. Pesquisadores alertam que mortalidade dos corais já chega a 80% em recifes rasos. Costa dos Corais, entre AL e PE, é ameaçada por mudanças climáticas e ação do homem No litoral de Alagoas e Pernambuco está localizada a maior unidade de conservação marinha do Brasil, a Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais, um paraíso submerso ameaçado. Pesquisadores identificaram a morte de cerca de 80% dos corais nas áreas de recifes rasos, desequilíbrio que põe em risco não só a biodiversidade, mas também a pesca e o turismo. A barreira de corais é uma das maiores do mundo e abriga milhares de espécies que vivem nos mares, rios e manguezais ao longo de cerca de 130 km de extensão, de Tamandaré (PE) a Maceió. "A gente vai ter impacto sobre os peixes, sobre a população e também sobre toda a cadeia do turismo. Alagoas é um exemplo claro disso, que tem um ponto forte no turismo devido aos recifes de corais, várias pessoas dependem diretamente disso e extraem seus recursos de subsistência dos recifes", alertou o biólogo Robson Santos, coordenador do Laboratório de Ecologia e Conservação (Ecoa) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).