Meta já pode usar dados pessoais para treinar os seus modelos de IA

A empresa-mãe das redes sociais anunciou no início desta semana que todos os conteúdos públicos das suas plataformas, com exceção do serviço de mensagens privadas WhatsApp, seriam utilizados para treinar os seus modelos de IA, a menos que as pessoas se oponham, e essa medida já está em vigor.

Doravante, as publicações, fotografias e respetivas legendas, comentários publicados sob as mesmas, ou pedidos e perguntas enviados através do Messenger para o Meta AI, são disponibilizadas para treinar o robô de conservação disponível desde o final de março na União Europeia (UE).

Todo o conteúdo público partilhado por utilizadores adultos no Facebook, Instagram e WhatsApp — o conglomerado Meta — será usado como matéria-prima para alimentar os seus modelos de IA. 

A medida, que havia sido adiada devido a preocupações com privacidade, entra em vigor após o sinal verde do Conselho Europeu de Proteção de Dados. Com esta luz verde, a Meta junta-se oficialmente à corrida global para desenvolver assistentes mais poderosos, capazes de interpretar não apenas idiomas, mas também nuances culturais e as formas únicas de interação digital na Europa.

O objetivo é criar assistentes virtuais que sejam mais precisos e competitivos com rivais como a OpenAI ou Google.