Mereciam mais
A crise do Boavista já foi por demais dissecada e, sem dúvida, será alvo de estudo no futuro. Haverá culpas para repartir por várias partes, mas há um grupo que não as tem e que merecia mais. Desse grupo fazem partes as centenas de boavisteiros que viajaram do Porto (e de outras partes) até Moreira de Cónegos para compor a casa do Moreirense - Boavista, que terminou a natural vitória dos minhotos.
Os adeptos que estiveram em Moreira, e os que se deslocam ao Bessa de duas em duas semanas, mereciam mais. Mereciam mais do que uma equipa que não consegue criar um lance corrido e que aposta as fichas todas na sorte das bolas paradas. Mereciam mais do que uma ideia de jogo que passa de três centrais, para uma linha de quatro e novamente três a cada 15 minutos e que motiva os constantes pedidos de informação dos jogadores para o banco. Mereciam mais do que uma equipa que não consegue tapar buracos ao meio e à qual bastam três passes para desmontar. Enfim, mereciam mais.
Como deve imaginar, a estratégia do Boavista era fácil de perceber e ainda mais fácil de anular. Além das bolas paradas, a ideia era estar bem fechado, recuperar a bola e lançar a velocidade do falso nove, Diaby, e do ala esquerdo, Gboly Ariyibi. Duas coisas correram mal nesta equação: a velocidade de Diaby já não existe e todos os passes longos saíram errados, todos!
Por seu lado, o Moreirense só tinha de jogar. Só tinha de trocar bola e, quando o fazia bem, os espaços apareciam. Foi assim que Luís Asué apareceu sozinho na área e só não marcou porque Steven Vitória cortou em cima da linha. Foi assim que Leonardo Buta e Cédric Teguia apareceram com espaço pelos flancos e ficaram perto de marcar. E foi assim que veio a clara grande penalidade cometida por Agra (noite para esquecer) e convertida por Alanzinho.
A vantagem ao intervalo era curta, mas deixava o Boavista dentro do jogo. O arranque da segunda parte dava ares de crescimento do Boavista com o banco a ajudar, colocando homens para o ataque. Tudo isso mudou quando Agra teve uma entrada «louca» e viu o vermelho direto.
A crise do Boavista já foi por demais dissecada e, sem dúvida, será alvo de estudo no futuro. Haverá culpas para repartir por várias partes, mas há um grupo que não as tem e que merecia mais. Desse grupo fazem partes as centenas de boavisteiros que viajaram do Porto (e de outras partes) até Moreira de Cónegos para compor a casa do Moreirense - Boavista, que terminou a natural vitória dos minhotos.
Os adeptos que estiveram em Moreira, e os que se deslocam ao Bessa de duas em duas semanas, mereciam mais. Mereciam mais do que uma equipa que não consegue criar um lance corrido e que aposta as fichas todas na sorte das bolas paradas. Mereciam mais do que uma ideia de jogo que passa de três centrais, para uma linha de quatro e novamente três a cada 15 minutos e que motiva os constantes pedidos de informação dos jogadores para o banco. Mereciam mais do que uma equipa que não consegue tapar buracos ao meio e à qual bastam três passes para desmontar. Enfim, mereciam mais.
Como deve imaginar, a estratégia do Boavista era fácil de perceber e ainda mais fácil de anular. Além das bolas paradas, a ideia era estar bem fechado, recuperar a bola e lançar a velocidade do falso nove, Diaby, e do ala esquerdo, Gboly Ariyibi. Duas coisas correram mal nesta equação: a velocidade de Diaby já não existe e todos os passes longos saíram errados, todos!
Por seu lado, o Moreirense só tinha de jogar. Só tinha de trocar bola e, quando o fazia bem, os espaços apareciam. Foi assim que Luís Asué apareceu sozinho na área e só não marcou porque Steven Vitória cortou em cima da linha. Foi assim que Leonardo Buta e Cédric Teguia apareceram com espaço pelos flancos e ficaram perto de marcar. E foi assim que veio a clara grande penalidade cometida por Agra (noite para esquecer) e convertida por Alanzinho.
A vantagem ao intervalo era curta, mas deixava o Boavista dentro do jogo. O arranque da segunda parte dava ares de crescimento do Boavista com o banco a ajudar, colocando homens para o ataque. Tudo isso mudou quando Agra teve uma entrada «louca» e viu o vermelho direto.