Marcas com Marca: Como a Torres Novas foi relançada 200 anos depois

O que leva, há cinco anos, um grupo de três jovens empreendedores a pegar na marca de têxteis-lar mais antiga de Portugal, com uma história que remonta a 1845 e a relançá-la depois de um período da sua ausência no mercado? A marca é a Torres Novas, cujas vendas se estendem de Portugal à Europa, Venezuela ou Argentina, e Inês Vaz Pinto – uma das suas cuidadoras e recuperadoras – explica como se voltou a trazer os seus lençóis ou toalhas para as casas portuguesas, 10 anos depois. Uma história partilhada no mais recente Podcast Marcas com Marca, da revista Marketeer.

Adolfo de Lima Mayer – um dos três sócios actuais – tinha passado pela Torres Novas e percebeu que podia ficar com a marca depois desta ter acabado. Numa conversa com os seus atuais dois sócios, o que os três concluíram foi, então, que seria exequível recuperar o negócio e olhando à notoriedade que Torres Novas, a marca em si poderia vir a ser relançada mais tarde. Só que esse dia acabou por chegar mais cedo, com os três sócios a começarem por colocar no mercado algumas linhas têxtil ligadas à hotelaria. Até que chegou a pandemia e houve que voltar a reavaliar. «As nossas encomendas ficaram paradas e pensámos que ou desistíamos ou arregaçávamos as mangas e relançávamos a marca o quanto antes», conta Inês Vaz Pinto.

Seria o turning point para o actual modelo de negócio, para todos os lançamentos que se seguiram e o relançamento da marca no Mundo. «Num primeiro momento recuperámos as três linhas mais clássicas de Torres Novas. Começámos só pelas toalhas de banho… e desde o primeiro momento em que a primeira pessoa fez a primeira compra online, percebemos que havia mercado para a Torres Novas!» E tanto assim é que o actual negócio se divide hoje entre o consumidor directo que compra online e nas lojas parceiras, em Portugal e em 45 mercados externos.

Acompanhe a história restante no podcast Marcas com Marca em www.marketeer.sapo.pt, Spotify e Youtube

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