Marcas com Marca: Barbot, “Portugal é o nosso foco mas queremos continuar a crescer”
105 anos depois, a pequena empresa de tintas de cariz familiar deu lugar a um grupo internacional e quer continuar a crescer, conforme o garante Diogo Barbot, a quarta geração à frente do Grupo.


Tem mais de 350 colaboradores a nível mundial, investe mais de dois milhões de euros por ano e detém uma facturação global superior a 60 milhões de euros, dos quais 4,5 milhões chegam dos mercados externos. A empresa é a Barbot, nascida em 1920 numa pequena fábrica aberta em Santo Ildefonso, no Porto. 105 anos depois, a pequena empresa de tintas de cariz familiar deu lugar a um grupo internacional e quer continuar a crescer, conforme o garante Diogo Barbot, a quarta geração à frente do Grupo.
No Podcast da Marketeer, Marcas com Marca, Diogo considera que foi o «espírito empreendedor que levou a Barbot a saltar de empresa local para global». Espírito esse que vem desde o início, com o seu fundador, que se estende para a filha – a primeira mulher no mundo das tintas – e que continuou a atingir as gerações que se seguiram, sempre «focado no que o consumidor precisa», destaca.
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Segundo Diogo Barbot, o grande salto do Grupo dá-se com o pai, quando percebe que tem que passar de actor local para nacional e, depois, global, pelo que investe na conquista de alguns mercados externos e na abertura de unidades fabris fora de Portugal. «Sempre a pensar que se houvesse necessidades do mercado que precisassem de ser respondidas, devíamos ser nós a fazê-lo», conta, enquanto sublinha: «Gostamos de ouvir parceiros e perceber o que precisam, o que procuram. Sempre quisemos empreender ouvindo o consumidor e ouvindo o mercado.»
De resto, inovação é o grande pilar e o grande desafio do Grupo Barbot que assume que tinta pode ser muito mais do que se possa pensar. «Antes de mais, sabemos que temos um impacto brutal na casa. Agora, pensando não em tinta mas em casa, olhamos às necessidades dos consumidores, procuramos tendências – mesmo do ponto de vista de decoração ou a nível técnico – e tentamos dar resposta.»
Tudo para deixar uma marca empresarial em Portugal. «Não temos que ser pequenos porque somos portugueses e há todo um mercado lá fora. Portugal é o nosso foco, mas queremos continuar a crescer», sublinha o gestor para quem simplificar o território da pintura é o paradigma para conquistar o Mundo.
*A jornalista escreve segundo o Antigo Acordo Ortográfico