Kosmos 482 | Mapa revela ampla faixa em que nave soviética pode cair na Terra
A sonda Kosmos 482 deve reentrar na atmosfera da Terra entre quinta-feira (8) e segunda-feira (12). Embora seja difícil dizer o local exato da reentrada, Marco Langbroek, professor da Universidade Técnica Delft, na Holanda, já tem estimativas. A espaçonave foi lançada pela antiga União Soviética com destino a Vênus, mas passou os últimos 50 anos presa na órbita da Terra. Conheça o passado, o presente e o futuro do programa espacial russo A história da Kosmos 482 | Tudo sobre a relíquia do Programa Espacial Soviético Como ainda há algum tempo até o retorno do objeto, não é possível determinar com precisão onde o satélite vai descer. Por outro lado, Langbroek, publicou em seu blog a área de pouso projetada. Basicamente, o Kosmos 482 pode descer em algum ponto entre da área continental dos Estados Unidos, bem como em toda a América do Sul, África e Austrália, além de grande parte do território europeu e sul da Ásia. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- A área destacada indica onde o Kosmos 482 pode cair (Reprodução/Wikimedia Commons/Fobos92) Talvez pareça preocupante pensar que o objeto pode descer em uma área tão ampla. Mesmo assim, é importante lembrar que as chances de o Kosmos atingir uma pessoa ou algum local são extremamente baixas — como mais de 70% da superfície terrestre é coberta por água, é bem mais provável que o objeto acabe caindo no oceano, como acontece com a maior parte do lixo espacial. A União Soviética lançou o Kosmos 482 em 1972 como parte do programa Venera, que tinha o objetivo de explorar Vênus. A ideia era que esta sonda fosse uma “irmã gêmea” da Venera 8, a segunda espaçonave da história a pousar no planeta — a primeira foi a Venera 7. Entretanto, uma anomalia no foguete que lançou o Kosmos 482 o impediu de seguir viagem ao planeta; alguns pedaços foram queimados na reentrada, mas o módulo de pouso, não. O resultado? A sonda de 500 kg, equipada com um escudo de titânio, passou os últimos 53 anos em uma órbita elíptica ao redor da Terra — e parece que sua jornada está próxima do fim. Leia também: Foto de módulo de pouso da sonda soviética Kosmos 482 sugere paraquedas solto Kosmos | Trio de satélites russos lança sem aviso objeto misterioso no espaço Vídeo: ETs vão invadir a Terra? Leia a matéria no Canaltech.

A sonda Kosmos 482 deve reentrar na atmosfera da Terra entre quinta-feira (8) e segunda-feira (12). Embora seja difícil dizer o local exato da reentrada, Marco Langbroek, professor da Universidade Técnica Delft, na Holanda, já tem estimativas. A espaçonave foi lançada pela antiga União Soviética com destino a Vênus, mas passou os últimos 50 anos presa na órbita da Terra.
- Conheça o passado, o presente e o futuro do programa espacial russo
- A história da Kosmos 482 | Tudo sobre a relíquia do Programa Espacial Soviético
Como ainda há algum tempo até o retorno do objeto, não é possível determinar com precisão onde o satélite vai descer. Por outro lado, Langbroek, publicou em seu blog a área de pouso projetada.
Basicamente, o Kosmos 482 pode descer em algum ponto entre da área continental dos Estados Unidos, bem como em toda a América do Sul, África e Austrália, além de grande parte do território europeu e sul da Ásia.
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Talvez pareça preocupante pensar que o objeto pode descer em uma área tão ampla. Mesmo assim, é importante lembrar que as chances de o Kosmos atingir uma pessoa ou algum local são extremamente baixas — como mais de 70% da superfície terrestre é coberta por água, é bem mais provável que o objeto acabe caindo no oceano, como acontece com a maior parte do lixo espacial.
A União Soviética lançou o Kosmos 482 em 1972 como parte do programa Venera, que tinha o objetivo de explorar Vênus. A ideia era que esta sonda fosse uma “irmã gêmea” da Venera 8, a segunda espaçonave da história a pousar no planeta — a primeira foi a Venera 7.
Entretanto, uma anomalia no foguete que lançou o Kosmos 482 o impediu de seguir viagem ao planeta; alguns pedaços foram queimados na reentrada, mas o módulo de pouso, não. O resultado? A sonda de 500 kg, equipada com um escudo de titânio, passou os últimos 53 anos em uma órbita elíptica ao redor da Terra — e parece que sua jornada está próxima do fim.
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