Jejum intermitente não é para todos: saiba o que revela um estudo importante
A chave para uma vida saudável e longeva reside no equilíbrio e na moderação.

O jejum intermitente, uma prática que envolve períodos prolongados sem ingestão de alimentos, tem ganhado popularidade devido aos seus potenciais benefícios, como ajudar no controle de peso e até contribuir para a prevenção de certas doenças.
Contudo, uma nova pesquisa publicada na renomada revista Nature, conduzida por especialistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), lançou luz sobre um aspecto importante e pouco explorado: essa abordagem nem sempre é adequada para todos.
O que os cientistas descobriram sobre os impactos do jejum no corpo?
O estudo analisou o que acontece no intestino de camundongos durante e após o jejum. Os pesquisadores constataram que, enquanto o jejum desencadeia processos benéficos, como a regeneração celular e o uso de gordura como fonte de energia, a fase de realimentação — o momento em que o organismo volta a receber nutrientes — provoca uma intensa proliferação de células-tronco no intestino.
- Cursos de Stanford: 8 opções online e gratuitas com tradução para o português
- Este é o melhor horário para tomar vitamina B12
- Jejum intermitente não é para todos: saiba o que revela um estudo importante
- Um fígado doente pode estar por trás da depressão
Esse processo, geralmente vantajoso, ajuda a reparar e fortalecer o revestimento intestinal. No entanto, os pesquisadores identificaram um ponto de atenção: se essas células-tronco forem expostas a elementos de risco, como alimentos com potencial cancerígeno, a rápida regeneração celular pode criar um ambiente favorável ao desenvolvimento de tumores.
Embora o estudo não conclua que o jejum intermitente seja uma causa direta de câncer, ele sugere que pessoas com predisposição genética — especialmente aquelas com histórico familiar de câncer intestinal — devem ter cautela.