Inovações no setor de extração de terras raras minimizam impactos ambientais

Brasil adota legislação rígida para que as empresas que atuam no setor trabalhem com processos sustentáveis e com garantias de recuperação das áreas mineradas Crédito: Divulgação À medida que a economia global avança em direção às tecnologias mais verdes e eficientes, a demanda por terras raras aumenta significativamente. O Brasil tem grande potencial produtor e tem criado um cenário cada vez mais atrativo para a extração dessa riqueza natural. A rigorosa legislação, bem como inovações tecnológicas proporcionam avanços importantes na redução dos impactos ambientais e sociais da mineração de terras raras, com a adoção de práticas mais responsáveis e processos sustentáveis e eficientes. “Combinar essas duas abordagens tem sido fundamental para equilibrar essa demanda que só tende a crescer, assim como a necessidade de proteger o meio ambiente e as comunidades próximas às áreas que concentram as atividades”, diz Eder Santo, diretor de Sustentabilidade e ESG da Meteoric. Atualmente, a empresa australiana desenvolve o Projeto Caldeira na região do planalto do município de Caldas (MG), com o objetivo de produzir um concentrado de terras raras para atender às necessidades de produtos e equipamentos utilizados na transição energética e novas tecnologias em nível mundial. “A inovação dentro da mineração tem nos possibilitado diminuir consideravelmente os impactos ambientais, tornando a extração de terras raras mais sustentável, um dos nossos principais objetivos”, afirma o executivo. Crédito: Divulgação O Projeto Caldeira não utiliza explosivos, a remoção da argila iônica será feita por escavadeiras em céu aberto. O material recolhido será transportado por caminhões basculantes até a planta de beneficiamento para a lavagem e separação das terras raras. A argila lavada será utilizada, gradativamente, na recomposição das áreas escavadas. Portanto, não haverá barragem de rejeito e nem estéreis a céu aberto após o encerramento das atividades. Esse método também faz com que o impacto visual seja reduzido. Por não usar britagem e nem moagem no processo de separação das terras raras, o consumo de energia é menor. O uso, pelo projeto, de energia elétrica de fontes 100% renováveis contribui ainda mais para uma operação com baixa emissão de gases que causam o efeito estufa. No tocante à água utilizada no processo de tratamento, 75% será reutilizada. O restante será devolvido à natureza junto com a argila lavada, no processo de preenchimento, fechamento e recuperação progressiva das cavas no decorrer da operação. Outro ponto de destaque do Projeto é o fato de o material trabalhado não ter nenhum rastro de radioatividade. “Mais de 22 mil amostras de solo foram analisadas e os resultados apresentados à CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) que atestou não haver nenhum risco de contaminação para o meio ambiente ou para as pessoas que vivem na região”, afirma o executivo. Legislação Para proteger os locais de mineração de possíveis impactos ambientais e sociais, a legislação vigente tem tido um papel importante ao criar normas e diretrizes que tornam essa atividade cada vez mais sustentável. “O Brasil adota regulamentações bem rígidas e exige que as empresas do setor apresentem estudos de impacto ambiental e planos de manejo florestal antes mesmo de iniciar qualquer atividade. Além disso, são estudados diversos aspectos socioambientais e durante todo o período de atividade, o monitoramento e a fiscalização são constantes”, comenta Santo. As regulamentações, em geral, incluem um licenciamento ambiental rigoroso, com a apresentação de detalhados estudos sobre os potenciais impactos, incluindo, a análise dos efeitos na biodiversidade, no solo, na água e nas comunidades locais. O processo também prevê a realização de audiência pública, para discussão do projeto com a comunidade. No caso do Projeto Caldeira a audiência foi realizada em Caldas com a organização e a condução pela Secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, responsável pelo licenciamento do projeto. Os órgãos ambientais monitoram e fiscalizam as atividades das mineradoras frequentemente para garantir que as normas existentes sejam cumpridas. Também há a exigência de compensação ambiental, com projetos de recuperação de áreas degradadas para proteção da biodiversidade. Além disso, o desenvolvimento de políticas de responsabilidade social corporativa incentiva as empresas a adotarem práticas socialmente responsáveis, o que garante à população local diversos benefícios oriundos da mineração, como a geração de empregos, a capacitação de mão de obra e de fornecedores locais, a execução de projetos socioambientais e o recolhimento de impostos para o município. Para o Projeto Caldeira, a empresa criou o Alô Meteoric, um canal direto de comunicação com a comunidade para sanar dúvidas e receber sugestões. Basta mandar mensagem via Whatsapp para o número (35) 99829-7001 para ter acesso ao atendimento. SERVIÇO Meteoric Alô Meteoric (3

Fev 28, 2025 - 19:50
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Inovações no setor de extração de terras raras minimizam impactos ambientais

Brasil adota legislação rígida para que as empresas que atuam no setor trabalhem com processos sustentáveis e com garantias de recuperação das áreas mineradas Crédito: Divulgação À medida que a economia global avança em direção às tecnologias mais verdes e eficientes, a demanda por terras raras aumenta significativamente. O Brasil tem grande potencial produtor e tem criado um cenário cada vez mais atrativo para a extração dessa riqueza natural. A rigorosa legislação, bem como inovações tecnológicas proporcionam avanços importantes na redução dos impactos ambientais e sociais da mineração de terras raras, com a adoção de práticas mais responsáveis e processos sustentáveis e eficientes. “Combinar essas duas abordagens tem sido fundamental para equilibrar essa demanda que só tende a crescer, assim como a necessidade de proteger o meio ambiente e as comunidades próximas às áreas que concentram as atividades”, diz Eder Santo, diretor de Sustentabilidade e ESG da Meteoric. Atualmente, a empresa australiana desenvolve o Projeto Caldeira na região do planalto do município de Caldas (MG), com o objetivo de produzir um concentrado de terras raras para atender às necessidades de produtos e equipamentos utilizados na transição energética e novas tecnologias em nível mundial. “A inovação dentro da mineração tem nos possibilitado diminuir consideravelmente os impactos ambientais, tornando a extração de terras raras mais sustentável, um dos nossos principais objetivos”, afirma o executivo. Crédito: Divulgação O Projeto Caldeira não utiliza explosivos, a remoção da argila iônica será feita por escavadeiras em céu aberto. O material recolhido será transportado por caminhões basculantes até a planta de beneficiamento para a lavagem e separação das terras raras. A argila lavada será utilizada, gradativamente, na recomposição das áreas escavadas. Portanto, não haverá barragem de rejeito e nem estéreis a céu aberto após o encerramento das atividades. Esse método também faz com que o impacto visual seja reduzido. Por não usar britagem e nem moagem no processo de separação das terras raras, o consumo de energia é menor. O uso, pelo projeto, de energia elétrica de fontes 100% renováveis contribui ainda mais para uma operação com baixa emissão de gases que causam o efeito estufa. No tocante à água utilizada no processo de tratamento, 75% será reutilizada. O restante será devolvido à natureza junto com a argila lavada, no processo de preenchimento, fechamento e recuperação progressiva das cavas no decorrer da operação. Outro ponto de destaque do Projeto é o fato de o material trabalhado não ter nenhum rastro de radioatividade. “Mais de 22 mil amostras de solo foram analisadas e os resultados apresentados à CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) que atestou não haver nenhum risco de contaminação para o meio ambiente ou para as pessoas que vivem na região”, afirma o executivo. Legislação Para proteger os locais de mineração de possíveis impactos ambientais e sociais, a legislação vigente tem tido um papel importante ao criar normas e diretrizes que tornam essa atividade cada vez mais sustentável. “O Brasil adota regulamentações bem rígidas e exige que as empresas do setor apresentem estudos de impacto ambiental e planos de manejo florestal antes mesmo de iniciar qualquer atividade. Além disso, são estudados diversos aspectos socioambientais e durante todo o período de atividade, o monitoramento e a fiscalização são constantes”, comenta Santo. As regulamentações, em geral, incluem um licenciamento ambiental rigoroso, com a apresentação de detalhados estudos sobre os potenciais impactos, incluindo, a análise dos efeitos na biodiversidade, no solo, na água e nas comunidades locais. O processo também prevê a realização de audiência pública, para discussão do projeto com a comunidade. No caso do Projeto Caldeira a audiência foi realizada em Caldas com a organização e a condução pela Secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, responsável pelo licenciamento do projeto. Os órgãos ambientais monitoram e fiscalizam as atividades das mineradoras frequentemente para garantir que as normas existentes sejam cumpridas. Também há a exigência de compensação ambiental, com projetos de recuperação de áreas degradadas para proteção da biodiversidade. Além disso, o desenvolvimento de políticas de responsabilidade social corporativa incentiva as empresas a adotarem práticas socialmente responsáveis, o que garante à população local diversos benefícios oriundos da mineração, como a geração de empregos, a capacitação de mão de obra e de fornecedores locais, a execução de projetos socioambientais e o recolhimento de impostos para o município. Para o Projeto Caldeira, a empresa criou o Alô Meteoric, um canal direto de comunicação com a comunidade para sanar dúvidas e receber sugestões. Basta mandar mensagem via Whatsapp para o número (35) 99829-7001 para ter acesso ao atendimento. SERVIÇO Meteoric Alô Meteoric (35) 99829-7001 Acesse: https://tr.ee/og-Zm_NiQS E-mail: comunidades@meteoric.com.au