Influenciadora é condenada por calúnia após acusar ex-BBB Antônio Rafaski de estupro

Justiça confirma que denúncia era falsa e causou danos morais

A influenciadora Vitória de Castro, conhecida nas redes como Vee Castro, foi condenada pela Justiça do Rio de Janeiro por caluniar o ex-BBB Antônio Rafaski com uma acusação falsa de estupro. A decisão foi divulgada nesta sexta-feira (18/4) e manteve a sentença de 1 ano e 6 meses de prisão em regime aberto, convertida para medidas alternativas.

Segundo a colunista Fábia Oliveira, que teve acesso ao processo, a pena foi substituída por prestação de serviços à comunidade e pagamento de 30 dias-multa, conforme prevê a legislação quando não há violência ou ameaça e as circunstâncias judiciais são favoráveis ao réu.

Acusação foi publicada após inquérito ser arquivado

O caso se refere a um vídeo publicado por Vee Castro no YouTube, em 2019, no qual ela relatava um suposto episódio de violência sexual ocorrido durante um passeio de navio. Apesar de não citar nominalmente Antônio Rafaski, o ex-BBB foi reconhecido pelo público, e as acusações ganharam repercussão nas redes sociais.

Na época, um inquérito policial foi aberto e arquivado por falta de provas. Mesmo assim, a influenciadora voltou a republicar o conteúdo posteriormente. Rafaski processou. A Justiça entendeu que houve calúnia, já que a autora reiterou as acusações mesmo após decisão contrária da investigação.

“Não se pode admitir, portanto, como exercício regular de direito, a conduta de quem, inconformado com uma decisão judicial, utiliza-se das redes sociais e outros meios de comunicação para imputar […] a prática de crime a terceiro”, diz trecho da decisão do Tribunal de Justiça do Rio.

Ex-BBB diz que nunca ficou sozinho com a acusadora

Em nota divulgada à imprensa à época, Antônio Rafaski afirmou que as acusações eram infundadas. “Gostaria de esclarecer a todos quanto ao vídeo da youtuber Vee Castro […] Fui surpreendido com as acusações e gostaria de salientar que, embora eu, ex-BBB, estivesse no navio, em nenhum momento fiquei sozinho com ela”, declarou.

Com a decisão judicial, o processo movido por Rafaski foi encerrado, reconhecendo oficialmente que ele foi vítima de calúnia e que a acusação não tinha respaldo legal.

O espaço segue aberto para posicionamentos, declarações e atualizações das partes citadas, que queiram responder, refutar ou acrescentar detalhes em relação ao que foi noticiado.