Hábitos que aumentam o risco de demência e como evitá-los

Uma pesquisa recente divulgada pelo Departamento de Psiquiatria da Universidade de Oxford, no Reino Unido, identificou 13 hábitos e fatores de risco relacionados ao aumento da probabilidade de desenvolver demência. Destes, metade está diretamente ligado ao estilo de vida, destacando a importância de ações preventivas para a redução dessa condição neurodegenerativa. Prevenção da demência: hábitos […]

Mar 2, 2025 - 13:40
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Hábitos que aumentam o risco de demência e como evitá-los

A redução em apenas 15% na prevalência desses hábitos já seria o suficiente para evitar “dezenas de milhares de casos” de demência

Uma pesquisa recente divulgada pelo Departamento de Psiquiatria da Universidade de Oxford, no Reino Unido, identificou 13 hábitos e fatores de risco relacionados ao aumento da probabilidade de desenvolver demência. Destes, metade está diretamente ligado ao estilo de vida, destacando a importância de ações preventivas para a redução dessa condição neurodegenerativa.

Prevenção da demência: hábitos que fazem a diferença

Segundo o estudo, a redução de 15% na prevalência desses fatores de risco poderia evitar “dezenas de milhares de casos” de demência. A pesquisa mostrou que, por exemplo, se houvesse uma diminuição de 15% na obesidade, cerca de 182.100 casos de demência poderiam ter sido evitados em 2020. Tais dados ressaltam a importância de políticas públicas focadas na prevenção.

Fatores de risco relacionados à demência

Os pesquisadores apontaram que hábitos como baixa escolaridade, perda auditiva, hipertensão, sedentarismo, e consumo excessivo de álcool são fatores decisivos para o aumento do risco de demência. Além disso, condições como diabetes, tabagismo, depressão, trauma craniano e até a poluição do ar também têm impacto significativo no desenvolvimento da doença.

Medidas preventivas para reduzir os casos de demência

Dentre as principais recomendações para evitar a demência estão a redução de obesidade, controle da pressão arterial, incentivo à prática de exercícios físicos e melhoria da qualidade da alimentação. Especialistas alertam que intervenções, especialmente na meia-idade, podem diminuir significativamente o risco da doença.