Há mais défice para além de dívida
Alguns excertos do meu artigo de hoje, na coluna da Oficina da Liberdade: «Um défice da balança comercial regista-se sempre que o valor do investimento seja superior ao da poupança nacional. Ou seja, a abstração contabilística chamada «défice comercial» equivale a dizer que, na prática e na realidade, estrangeiros estão a financiar um padrão de […]
Alguns excertos do meu artigo de hoje, na coluna da Oficina da Liberdade:
«Um défice da balança comercial regista-se sempre que o valor do investimento seja superior ao da poupança nacional. Ou seja, a abstração contabilística chamada «défice comercial» equivale a dizer que, na prática e na realidade, estrangeiros estão a financiar um padrão de vida e um nível de actividade económica para o qual o país não tem internamente capital suficiente.»
«É apenas sobre esta a componente pública da dívida externa que se coloca a questão da sustentabilidade dos défices comerciais. O problema não está em si mesmo no facto de as exportações representarem um menor valor do que o das importações totais, mas sim nos défices orçamentais e na dívida pública que para ele contribuem.»
«Por exemplo, querer eliminar os défices comerciais e simultaneamente procurar atrair investimento estrangeiro é inconsistente. Como vimos, os défices comerciais e os excedentes de capital são duas faces da mesma moeda. É recomendável por isso aos apologistas das “melhorias” da balança comercial terem prudência naquilo que desejam.»
O artigo completo, aqui: