Governo convoca Conselho de Ministros extraordinário para avaliar apagão
O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, referiu à agência noticiosa Lusa que o Governo criou um grupo de trabalho para acompanhar o apagão apontou que o problema “terá tido origem” fora de Portugal.


O Governo vai reunir um Conselho de Governo extraordinário para depois das 13h00 devido ao apagão que se faz sentir em todo o país, com exceção das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, esta segunda-feira, e também em vários países da Europa como Espanha e França, como já foi confirmado pela REN e pela E-redes.
O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, referiu à agência noticiosa Lusa que o Governo criou um grupo de trabalho para acompanhar o apagão apontou que o problema “terá tido origem” fora de Portugal.
“Terá sido, aparentemente, um problema na rede de transporte, cuja razão ainda está a ser identificada, aparentemente, em Espanha”, disse à Lusa o ministro da Presidência, António Leitão Amaro.
O ministro disse ainda que o Governo está a trabalhar, em conjunto com agentes públicos e privados, para “o mais rapidamente possível” retomar a situação de normalidade no fornecimento de energia, embora sem apontar prazo.
“O Governo está a trabalhar em conjunto num grupo de acompanhamento que foi imediatamente acionado. Trata-se de um problema de interrupção de energia que estará a afetar muitos países da Europa, terá tido origem na rede de transporte e é um problema de origem exterior a Portugal”, afirmou.
A primeira prioridade do Governo é, “em conjunto com as várias autoridades nacionais e as empresas prestadoras dos serviços essenciais”, assegurar “uma retoma o mais rápida possível do fornecimento de energia elétrica em Portugal”.
“Segundo, assegurar a continuidade ou a mínima disrupção possível nos serviços públicos, em particular nos mais essenciais e nas infraestruturas críticas. Estamos, obviamente, em contacto com todos estes serviços e entidades que as coordenam”, afirmou.
Finalmente, prosseguiu Leitão Amaro, o Governo está também empenhado em “garantir a ordem pública”.