Google promete treinar 1 milhão de brasileiros em IA com seus cursos; veja como se inscrever

Cursos de curta duração podem ser boas apostas como introdução à IA, segundo Patricia Florissi, diretora técnica do Google Cloud. Área tem altos salários, mas escassez de profissionais. Inteligência artificial Kacper Pempel/ REUTERS Especialistas em inteligência artificial estão entre os mais procurados no mercado de trabalho. E, apesar dos salários altos, que podem ultrapassar os R$ 20 mil por mês, muitas pessoas não apostam na área por considerá-la muito difícil. Mas o que fazer para quebrar essa barreira? Uma saída pode ser apostar em cursos rápidos, que fazem uma introdução à inteligência artificial. O Google Cloud, empresa de computação em nuvem do Google, se comprometeu a treinar 1 milhão de brasileiros em inteligência artificial e tecnologias de nuvem. O anúncio foi feito na terça-feira (29), durante o Web Summit Rio Para isso, a empresa oferece programas de formação em parceria com instituições de ensino, além de cursos no canal do Google Cloud no YouTube e na plataforma Cloud Skills Boost. Eles incluem treinamentos sobre inteligência artificial generativa, infraestrutura de nuvem, análise de dados e cibersegurança. Os cursos são gratuitos e têm conteúdo em português. Segundo a empresa, a plataforma já tem 648 cursos em português, sendo 49 de IA generativa. Emprego em tecnologia: IA ganha espaço, e segurança da informação domina contratações Como se inscrever Clique neste link para ver o catálogo de cursos do Google. Busque pelo assunto que deseja aprender; Filtre por tipo, nível e idioma do curso; Depois, clique no curso e siga as instruções da página. O material pode se apresentado em módulos ou em resumos. O site tem ainda a seção "Caminhos", que reúne vários cursos rápidos dentro de programas de treinamento. Emprego em tecnologia: IA ganha espaço, mas segurança da informação domina contratações Curso rápido é porta de entrada Segundo Patricia Florissi, diretora técnica do Google Cloud, os cursos rápidos e gratuitos são uma boa saída para quem pensa em ingressar na carreira, mas ainda tem dúvidas. "Se não sabe o que fazer, comece, quebre a inércia. Mesmo porque, se você começar e depois ver que não deu certo, o aprendizado já será valioso", disse Patricia ao g1, durante o Web Summit Rio. Patricia Florissi, diretora técnica do Google Cloud, durante o Web Summit Rio Vaughn Ridley/Web Summit via Sportsfile Nascida em Recife, Patricia faz parte de uma equipe de apoio para Will Grannis, chefe de tecnologia do Google Cloud. Para ela, o avanço da inteligência artificial fez uma espécie de divisa entre quem sabe e quem não sabe usar a tecnologia. Isso vale não só para desenvolvedores, mas também para quem usa assistentes como Gemini e ChatGPT. "Você não vai perder o seu emprego para a inteligência artificial. Vai perder o emprego para alguém que entende como atingir o potencial completo da inteligência artificial", afirmou. O projeto do governo para brasileiros 'venderem' seus dados para empresas O que é a IA física, aposta da Nvidia para acelerar criação de robôs humanoides Segurança da informação em alta: veja como entrar no setor A técnica do Google Cloud acredita que a inteligência artificial ainda terá um salto de qualidade ao entender melhor o contexto e resolver problemas mais complexos. "O ano de 2025 será de avanços intensos do que a gente chama de reasoning, a capacidade da inteligência artificial de raciocinar", disse Patricia durante seu painel no Web Summit Rio. DeepSeek, ChatGPT e Gemini: qual é a melhor inteligência artificial?

Mai 1, 2025 - 11:21
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Google promete treinar 1 milhão de brasileiros em IA com seus cursos; veja como se inscrever

Cursos de curta duração podem ser boas apostas como introdução à IA, segundo Patricia Florissi, diretora técnica do Google Cloud. Área tem altos salários, mas escassez de profissionais. Inteligência artificial Kacper Pempel/ REUTERS Especialistas em inteligência artificial estão entre os mais procurados no mercado de trabalho. E, apesar dos salários altos, que podem ultrapassar os R$ 20 mil por mês, muitas pessoas não apostam na área por considerá-la muito difícil. Mas o que fazer para quebrar essa barreira? Uma saída pode ser apostar em cursos rápidos, que fazem uma introdução à inteligência artificial. O Google Cloud, empresa de computação em nuvem do Google, se comprometeu a treinar 1 milhão de brasileiros em inteligência artificial e tecnologias de nuvem. O anúncio foi feito na terça-feira (29), durante o Web Summit Rio Para isso, a empresa oferece programas de formação em parceria com instituições de ensino, além de cursos no canal do Google Cloud no YouTube e na plataforma Cloud Skills Boost. Eles incluem treinamentos sobre inteligência artificial generativa, infraestrutura de nuvem, análise de dados e cibersegurança. Os cursos são gratuitos e têm conteúdo em português. Segundo a empresa, a plataforma já tem 648 cursos em português, sendo 49 de IA generativa. Emprego em tecnologia: IA ganha espaço, e segurança da informação domina contratações Como se inscrever Clique neste link para ver o catálogo de cursos do Google. Busque pelo assunto que deseja aprender; Filtre por tipo, nível e idioma do curso; Depois, clique no curso e siga as instruções da página. O material pode se apresentado em módulos ou em resumos. O site tem ainda a seção "Caminhos", que reúne vários cursos rápidos dentro de programas de treinamento. Emprego em tecnologia: IA ganha espaço, mas segurança da informação domina contratações Curso rápido é porta de entrada Segundo Patricia Florissi, diretora técnica do Google Cloud, os cursos rápidos e gratuitos são uma boa saída para quem pensa em ingressar na carreira, mas ainda tem dúvidas. "Se não sabe o que fazer, comece, quebre a inércia. Mesmo porque, se você começar e depois ver que não deu certo, o aprendizado já será valioso", disse Patricia ao g1, durante o Web Summit Rio. Patricia Florissi, diretora técnica do Google Cloud, durante o Web Summit Rio Vaughn Ridley/Web Summit via Sportsfile Nascida em Recife, Patricia faz parte de uma equipe de apoio para Will Grannis, chefe de tecnologia do Google Cloud. Para ela, o avanço da inteligência artificial fez uma espécie de divisa entre quem sabe e quem não sabe usar a tecnologia. Isso vale não só para desenvolvedores, mas também para quem usa assistentes como Gemini e ChatGPT. "Você não vai perder o seu emprego para a inteligência artificial. Vai perder o emprego para alguém que entende como atingir o potencial completo da inteligência artificial", afirmou. O projeto do governo para brasileiros 'venderem' seus dados para empresas O que é a IA física, aposta da Nvidia para acelerar criação de robôs humanoides Segurança da informação em alta: veja como entrar no setor A técnica do Google Cloud acredita que a inteligência artificial ainda terá um salto de qualidade ao entender melhor o contexto e resolver problemas mais complexos. "O ano de 2025 será de avanços intensos do que a gente chama de reasoning, a capacidade da inteligência artificial de raciocinar", disse Patricia durante seu painel no Web Summit Rio. DeepSeek, ChatGPT e Gemini: qual é a melhor inteligência artificial?