Gabinete da bancada feminina é instalado no Senado
Leila Barros, líder do grupo, agradeceu ao presidente da Casa, Davi Alcolumbre, e ao ex-presidente Rodrigo Pacheco pelo espaço

O gabinete da bancada feminina foi oficialmente inaugurado nesta 4ª feira (9.abr.2025) no Senado Federal. A cerimônia contou com a presença da líder do grupo, senadora Leila Barros (PDT-DF), do presidente da Casa Alta, Davi Alcolumbre (União-AP), e das demais congressistas que integram a representação feminina.
O espaço foi proposto pelo ex-presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Em seu discurso, Leila Barros agradeceu ao presidente da Casa e ao senador mineiro, afirmando que os 2 estiveram com a bancada feminina “em todos os momentos cruciais”.
“Tudo isso só foi possível porque não caminhamos sozinhas. Em nenhum momento. Os presidentes Rodrigo Pacheco e Davi Alcolumbre estiveram conosco em todos os momentos cruciais. Primeiro, garantindo a estrutura de cargos. Agora, entregando esse espaço físico símbolo e sede das nossas ideias, lutas e articulações”, declarou.
A senadora do Distrito Federal definiu a trajetória da bancada feminina como de “amadurecimento” e de “protagonismo”. Ainda se emocionou ao dizer que “as futuras senadoras encontrarão no gabinete uma estrutura de trabalho, de luta e construção coletiva”.
Já Alcolumbre disse que as mulheres da Casa “engrandecem muito o Senado da República” e que o espaço era uma promessa que “Davi e Rodrigo assumiram no início de seus mandatos”.
A cobrança pelo gabinete era antiga. Em 19 de fevereiro, a bancada feminina se reuniu e debateu sobre não ter um gabinete, diferentemente de outras bancadas da Casa Alta. Outra queixa foi que, segundo elas, as pautas do grupo não são tratadas como prioridade.
À época, Soraya Thronicke (Podemos-MS) disse ao Poder360 que desistiu de concorrer à presidência do Senado –cuja eleição foi em 1° de fevereiro– porque conversou com Alcolumbre, sob a condição dele priorizar em seu mandato as pautas da bancada e dar às senadoras relatorias importantes, como o Orçamento.
Esta reportagem foi escrita pela estagiária de jornalismo Sabrina Fonseca sob a supervisão da editora-assistente Isadora Albernaz.