Faturamento industrial sobe 4,7% no 1º trimestre do ano, aponta CNI
O faturamento real da indústria brasileira aumentou 4,7% no primeiro trimestre de 2025 em relação ao quarto trimestre de 2024, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgados nesta sexta-feira (9). O crescimento ocorreu mesmo após uma retração de 2,4% em março. Em relação ao primeiro trimestre de 2024, o faturamento avançou 10,8%. As […] O post Faturamento industrial sobe 4,7% no 1º trimestre do ano, aponta CNI apareceu primeiro em O Cafezinho.

O faturamento real da indústria brasileira aumentou 4,7% no primeiro trimestre de 2025 em relação ao quarto trimestre de 2024, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgados nesta sexta-feira (9). O crescimento ocorreu mesmo após uma retração de 2,4% em março. Em relação ao primeiro trimestre de 2024, o faturamento avançou 10,8%.
As horas trabalhadas na produção caíram 1,6% em março, revertendo parte da alta de 1,9% registrada em fevereiro. Mesmo assim, o trimestre fechou com crescimento de 1,1% sobre o quarto trimestre anterior e de 4,2% frente ao mesmo período de 2024.
A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) permaneceu estável em 78,9% em março, mantendo o nível de fevereiro. A média trimestral ficou 0,1 ponto percentual abaixo do trimestre anterior e 0,6 ponto abaixo do mesmo período do ano passado.
De acordo com Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI, a estagnação da UCI pode refletir uma diminuição da demanda por produtos industriais. Ele destacou que a desaceleração já vinha sendo notada desde o final de 2024, movimento também observado na queda do faturamento e da produção em março.
O emprego industrial manteve estabilidade em março. Nos dois primeiros meses do ano, o setor havia registrado crescimento de 0,4% no número de postos de trabalho. O trimestre terminou com alta de 0,8% em relação ao período anterior e de 2,7% na comparação com o primeiro trimestre de 2024.
Azevedo comentou que o emprego vinha de uma sequência de 17 meses de crescimento contínuo, com aumentos pequenos, mas constantes. Segundo ele, ainda é cedo para afirmar se a estabilidade indica o fim desse ciclo ou se a tendência positiva será retomada, mas alertou para o comportamento negativo de outras variáveis na transição de fevereiro para março.
Em contraste com o aumento do emprego, a massa salarial e o rendimento médio dos trabalhadores da indústria tiveram retração. A massa salarial caiu 2,8% em março, encerrando o trimestre com redução de 1,9% frente ao trimestre anterior.
O rendimento médio do trabalhador industrial também recuou 2,6% de fevereiro para março, registrando o quarto mês consecutivo de queda. Na comparação entre o primeiro trimestre de 2025 e o quarto trimestre de 2024, o rendimento médio real caiu 3,1%. Em relação ao primeiro trimestre de 2024, a retração foi de 3,9%.
Fonte: CNI.
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