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Excesso de sal pode elevar risco de depressão e ansiedade
Um ingrediente presente diariamente à mesa dos brasileiros pode estar afetando a saúde mental da população. Pesquisadores da Universidade Médica de Xinjiang, na China, identificaram que o hábito de adicionar sal à comida de forma rotineira pode elevar em até 40% o risco de desenvolver depressão e ansiedade. A análise acompanhou mais de 400 mil […]
Um ingrediente presente diariamente à mesa dos brasileiros pode estar afetando a saúde mental da população. Pesquisadores da Universidade Médica de Xinjiang, na China, identificaram que o hábito de adicionar sal à comida de forma rotineira pode elevar em até 40% o risco de desenvolver depressão e ansiedade.
A análise acompanhou mais de 400 mil pessoas ao longo de 12 anos e os resultados foram publicados no Journal of Affective Disorders. Entre os participantes, 18.678 foram diagnosticados com depressão e 22.017 com ansiedade. Aqueles que adicionavam sal à comida todos os dias apresentaram riscos significativamente maiores de desenvolver essas condições mentais em comparação aos que faziam isso com menos frequência.
Como o sal afeta o cérebro e o bem-estar emocional
Os cientistas destacam que o sal pode interferir na produção de serotonina e dopamina — neurotransmissores essenciais para o equilíbrio emocional e a sensação de bem-estar. A redução desses “hormônios do humor” pode contribuir diretamente para o surgimento de transtornos como depressão e ansiedade.
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Além disso, o consumo excessivo de sal tem sido relacionado ao envelhecimento biológico precoce, outro fator que pode agravar a saúde mental. De forma inédita, o estudo sugere que o uso cotidiano do saleiro à mesa pode representar um fator de risco significativo e evitável.
Sal também está ligado ao aumento do risco de câncer de estômago
Outra pesquisa, conduzida pelo Centro de Saúde Pública da MedUni Viena, na Áustria, confirmou que o hábito de salgar a comida pronta está associado a um aumento de 40% no risco de câncer de estômago. A investigação utilizou dados do UK Biobank, com informações de mais de 470 mil adultos, ao longo de 11 anos.
