Estudo aponta para medicamentos que reduzem o risco de demência
Dois medicamentos amplamente utilizados no tratamento do diabetes tipo 2 podem oferecer um benefício adicional surpreendente: a proteção contra a doença de Alzheimer e outros tipos de demência. A descoberta vem de um estudo recente da Faculdade de Farmácia da Universidade da Flórida (UF), publicado em 7 de abril no JAMA Neurology. A pesquisa analisou […]

Dois medicamentos amplamente utilizados no tratamento do diabetes tipo 2 podem oferecer um benefício adicional surpreendente: a proteção contra a doença de Alzheimer e outros tipos de demência. A descoberta vem de um estudo recente da Faculdade de Farmácia da Universidade da Flórida (UF), publicado em 7 de abril no JAMA Neurology.
A pesquisa analisou dados de milhares de idosos com diabetes tipo 2, inscritos no sistema Medicare dos Estados Unidos, e revelou que os usuários de agonistas do receptor do peptídeo semelhante ao glucagon-1 (GLP-1RAs) e inibidores do cotransportador sódio-glicose tipo 2 (SGLT2is) apresentaram um risco significativamente menor de desenvolver Alzheimer e outras formas de demência, em comparação com usuários de outros medicamentos hipoglicemiantes.
Benefícios que vão além do controle da glicose
Os GLP-1RAs e os SGLT2is já são conhecidos por seus efeitos positivos no controle glicêmico e na redução do risco cardiovascular em pacientes com diabetes tipo 2. No entanto, este novo estudo destaca uma possível ação neuroprotetora dessas classes de medicamentos.
- Cadastre-se e Jogue Midas Fortune com rodadas a partir de R$0,40 na Vbet
- Só planeje sua viagem há Portugal após ler este post
- Estas frutas podem potencializar o crescimento muscular, revela Universidade James Cook
- Refúgio serrano: conheça São Bento do Sapucaí (SP) no feriado prolongado
Segundo os autores do estudo, os dados sugerem que essas medicações podem retardar o declínio cognitivo ou até mesmo atuar na prevenção da doença de Alzheimer em pessoas com diabetes — e potencialmente, no futuro, até em pessoas sem diabetes.

Implicações para o futuro da prevenção do Alzheimer
A descoberta pode abrir caminho para novas estratégias terapêuticas na prevenção e tratamento de doenças neurodegenerativas.O próximo passo será investigar os efeitos desses medicamentos em populações mais amplas, considerando o uso crescente dessas terapias na prática clínica.