Ednaldo Rodrigues concorre sem oposição à presidência da CBF

Na próxima segunda-feira (24), véspera do clássico entre Argentina e Brasil pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) realizará sua eleição presidencial. Ednaldo Rodrigues será o único candidato no pleito, que definirá o comando da entidade entre março de 2026 e março de 2030.

Ednaldo oficializou sua chapa com o respaldo das 27 federações estaduais, incluindo o Distrito Federal, além de 13 clubes da Série A e outros 13 da Série B do Campeonato Brasileiro, sendo que o prazo para novas candidaturas encerrou-se na última quarta-feira (19)..

Com o lema “Por um Futebol Mais Inclusivo e Sem Discriminação de Qualquer Natureza”, a composição da chapa inclui, como vices, Ricardo Nonato Macedo de Lima, Reinaldo Rocha Carneiro Bastos, Gustavo Oliveira Vieira, Gustavo Dias Henrique, Ednailson Leite Rozenha, Antônio Roberto Rodrigues Góes da Silva, Leomar de Melo Quintanilha e Rubens Renato Angelotti.

“Foi uma união democrática, um processo eleitoral que segue um rito estabelecido por Fifa, Conmebol e CBF, dentro do seu estatuto, e que contou com expressivo número de subscrições. Foram 27 federações e também 13 clubes da Série A e 13 da Série B. Com isso, buscamos um mandato que incentive o desenvolvimento do futebol brasileiro, com foco na transparência, inclusão social e no combate a qualquer forma de discriminação”, declarou Ednaldo Rodrigues em entrevista à CBF TV.

No fim do ano passado, Ronaldo Fenômeno manifestou interesse em concorrer à presidência da CBF, mas anunciou sua desistência em 2025, citando a falta de apoio das federações. Para viabilizar uma candidatura, é necessário o aval de ao menos quatro coligações e quatro clubes das Séries A e B. O ex-jogador afirmou que tentou dialogar com 27 federações, mas 23 delas sequer abriram espaço para conversas, argumentando estarem satisfeitas com a gestão atual.

Ednaldo está à frente da CBF desde 2021, quando assumiu interinamente após o afastamento de Rogério Caboclo, investigado por denúncias de assédio sexual e moral, sendo eleito de forma definitiva em 2022. No ano passado, as federações aprovaram uma alteração no estatuto que permite até duas reeleições consecutivas e, caso seja novamente eleito em 2030, ele poderá permanecer na presidência até 2034.

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