Diego Ribas, ex-Flamengo, abre o jogo sobre caso de Bruno Henrique: “Exatamente isso”
Ex-camisa 10 do

Ex-camisa 10 do Flamengo, Diego Ribas deu sua opinião sobre o caso de Bruno Henrique, alvo de investigação por supostamente estar envolvido com manipulação de resultados. Para o ex-jogador, a índole do camisa 27 rubro-negro é incontestável. No entanto, os atletas devem redobrar sua atenção com as casas de apostas esportivas.
Pronunciamento de Diego Ribas
‘”Bruno Henrique e as casas de apostas. Jogador se envolveu em um grande problema, está sendo investigado pela Polícia Federal por um suposto favorecimento a amigos, familiares. O que eu posso dizer sobre isso? Convivi quatro anos com Bruno Henrique diariamente, um cara maravilhoso, um coração incrível”, iniciou Diego Ribas através de seu Instagram.
“Bruno Henrique é exatamente isso que passa para vocês, um cara humilde, autêntico e verdadeiro. E fico aqui na torcida para que isso se resolva da melhor forma possível”, prosseguiu o ex-meia do Flamengo.
“Mas não estou aqui apenas para falar do Bruno Henrique. Eu estou aqui para falar de uma nova realidade que os atletas vivem devido a inserção das casas de apostas, que eu respeito, mas não compactuo. Eu respeito, mas não incentivo as pessoas participarem desse mundo, pela dependência química que traz e pelo prejuízo em todas as áreas da vida”, alertou Diego.
Diego lembrou, portanto, que há outros vícios, como o álcool, as drogas e a pornografia. No entanto, as casas de apostas são diferentes, segundo ele.
“A casa de aposta ela traz algo a mais. A parte da dependência química, ela traz a ilusão do favorecimento do benefício financeiro. É ilusão, porque o final disso é terrível. Tenho amigos internados em clínicas de dependente químico. Jogadores jovens, com uma carreira promissora, que colocaram tudo a perder por causa desse vício”, destacou Diego Ribas, sobre as consequências.
Alto número de casos
O ex-atleta de Santos, seleção brasileira, Alético de Madrid e Flamengo, pontuou que são “bilhões” envolvidos com as apostas. E na maioria das vezes, os atletas podem ser surpreendidos dentro de seu próprio ambiente familiar.
“Mas é uma realidade, os números são exorbitantes, são milhões, bilhões envolvidos. E isso é difícil para os jogadores, que também podem se tornar vítimas no ambiente de segurança, num churrasco, numa conversa que tem na sua casa. Você pode compartilhar informações daquilo que vai acontecer no jogo, no próximo jogo: ‘quem vai bater o pênalti sou eu'”, citou exemplo.
Portanto, Diego usou exemplo de Memphis Depay, que pelo Dérbi entre Corinthians x Palmeiras, pelo Brasileirão Série A, protagonizou lance inusitado. O holandês deu um chutão para a lateral na saída de bola no meio de campo, para a surpresa de todos.
“Se ele fala para os amigos ali num ambiente de segurança dele, e se alguém se beneficia financeiramente daquilo, ou se ele fala por uma mensagem? Nem todos os jogadores tem a malícia, apenas estão compartilhando no ambiente de intimidade; compartilhando informações como sempre fizeram. Só que hoje não podem mais”, explicou o ex-camisa 10 do Mengão.
Cartilha de comportamento para os jogadores
Por fim, Diego Ribas cobrou posicionamento dos clubes para que atletas não sejam vitimizados pelas casas de apostas.
“Passou da hora dos clubes, das casas de apostas, proporcionarem cursos, uma cartilha de comportamento, reeducar os jogadores para se comportarem dentro do ambiente onde eles estão inseridos hoje e que podem sim ser prejudicados”, sugeriu.
“Então minha mensagem aqui, é para que nós todos tenhamos a consciência do que está acontecendo. É uma realidade, que tem que ser vivida, as casas de apostas estão inseridas hoje no meio do esporte, principalmente do futebol, mas os jogadores têm que ser reeducados para poder não ter problema dentro desse meio e dentro dessa situação; dentro dessa novidade que pode ser um grande problema. Essa é minha mensagem.”, finalizou Diego Ribas, ao comentar o caso de Bruno Henrique.
Entenda caso de Bruno Henrique, do Flamengo
No dia 1º de novembro de 2023, Bruno Henrique foi a campo pelo Flamengo, diante do Santos, pela 31ª rodada do Brasileirão Série A daquele ano. Na ocasião, o camisa 27 do Rubro-Negro Carioca recebeu cartão amarelo aos 49 minutos da etapa complementar. Mas na sequência foi expulso de campo ao receber cartão vermelho por empurrar o árbitro.
Sendo assim, o atleta se tornou alvo da Polícia Federal, por supostamente ter favorecido a amigos e familiares com as punições. Além disso, mensagens encontradas no celular do irmão do atleta pela investigação das autoridades, comprometem a situação de BH27.
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