Conheça tratamentos eficazes para depressão e ansiedade

Pesquisadores apontam que a profilaxia pré-exposição (PrEP) pode ser uma ferramenta eficaz para prevenir o HIV, com boa adesão e retenção no Brasil, México e Peru. PrEP como tecnologia de prevenção do HIV O uso da PrEP, medicamento anti-HIV, tem mostrado resultados positivos na prevenção do HIV entre populações em risco, como homens que fazem […]

Mar 26, 2025 - 06:27
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Conheça tratamentos eficazes para depressão e ansiedade

Campanhas educativas buscam ampliar a adesão à PrEP e reduzir o impacto do HIV na América Latina.

Pesquisadores apontam que a profilaxia pré-exposição (PrEP) pode ser uma ferramenta eficaz para prevenir o HIV, com boa adesão e retenção no Brasil, México e Peru.

PrEP como tecnologia de prevenção do HIV

O uso da PrEP, medicamento anti-HIV, tem mostrado resultados positivos na prevenção do HIV entre populações em risco, como homens que fazem sexo com homens (HSH), travestis e mulheres trans. O estudo, publicado na revista The Lancet HIV, foi realizado entre 2018 e 2021 e teve como foco a implementação do medicamento nos três países da América Latina.

A pesquisa conclui que a oferta imediata da PrEP no Brasil é viável, com uma baixa taxa de abandono precoce. Participaram do estudo 9.509 pessoas, das quais 3.928 eram do Brasil, 3.288 do México e 2.293 do Peru. A maioria dos participantes, 94,3%, era composta por homens cisgêneros gays e bissexuais, e 5,7% eram travestis e mulheres trans, populações mais afetadas pela epidemia de HIV e AIDS na região.

Boa adesão à PrEP e a prevenção do HIV

Os resultados do estudo mostram que a adesão ao tratamento e a retenção ao longo prazo foram satisfatórias, mas com taxas mais baixas entre os jovens e grupos mais vulneráveis. A incidência de HIV foi muito baixa entre os participantes que seguiram corretamente o regime de PrEP, embora tenha sido maior nas populações com menor adesão ao tratamento.

O estudo aponta ainda que a PrEP se confirma como uma tecnologia de prevenção essencial, principalmente para as populações mais afetadas pela epidemia na América Latina. No entanto, a pesquisa destaca a importância de se abordarem os determinantes sociais e estruturais que influenciam o risco de infecção pelo HIV para maximizar os benefícios da profilaxia.