Como se proteger da infecção genital que atinge pelo menos 1 pessoa por segundo

O herpes genital é uma infecção sexualmente transmissível (IST) que afeta uma em cada cinco pessoas entre 15 e 49 anos, totalizando aproximadamente 846 milhões de indivíduos nessa faixa etária. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, globalmente, pelo menos uma pessoa por segundo contrai uma nova infecção por herpes genital, resultando em cerca […]

Fev 11, 2025 - 18:31
 0
Como se proteger da infecção genital que atinge pelo menos 1 pessoa por segundo

O herpes genital é uma infecção sexualmente transmissível (IST) que afeta uma em cada cinco pessoas entre 15 e 49 anos, totalizando aproximadamente 846 milhões de indivíduos nessa faixa etária. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, globalmente, pelo menos uma pessoa por segundo contrai uma nova infecção por herpes genital, resultando em cerca de 42 milhões de novos casos anualmente.

O que é o herpes genital?

O herpes genital é causado pelo vírus herpes simplex (HSV), que possui dois tipos: HSV-1 e HSV-2. Embora o HSV-1 seja comumente associado a infecções orais, ele também pode causar herpes genital, especialmente devido à prática de sexo oral sem proteção.

O HSV-2 é tradicionalmente ligado às infecções genitais. A transmissão ocorre principalmente através do contato sexual desprotegido com uma pessoa infectada, mesmo que ela não apresente sintomas visíveis.

Cerca de 42 milhões de pessoas contraem anualmente herpes genital

Sintomas do herpes genital

Muitas pessoas com herpes genital podem ser assintomáticas ou apresentar sintomas leves que passam despercebidos. Quando presentes, os sintomas incluem:

  • Feridas ou bolhas dolorosas na região genital ou anal;
  • Coceira ou formigamento nas áreas afetadas;
  • Dor ao urinar;
  • Sintomas semelhantes aos da gripe, como febre e inchaço dos gânglios linfáticos.

Após a infecção inicial, o vírus permanece no corpo em estado latente e pode reativar-se, causando recorrências. Fatores como estresse, infecções ou alterações hormonais podem desencadear novos surtos.