Caverna fluorescente pode explicar se a vida persiste fora da Terra
Cientistas usam uma carvena fluorescente dos EUA, localizada na Dakota do Sul, para estudar como a química subterrânea pode suportar a vida. A pesquisa, apresentada na ACS Spring 2025 (de 23 a 27 de março) pode ajudar a entender como as cavernas se formaram e como a vida é sustentada em ambientes extremos, o que pode revelar como a vida pode persistir em lugares distantes, como a lua de Júpiter, Europa. Fotos de Marte na luz ultravioleta destacam características da atmosfera Humanos habitaram caverna escura e perigosa na França há 8 mil anos Os pesquisadores mencionam que a química nessa caverna, Wind Cave, é provavelmente similar a lugares como Europa — e mais fácil de alcançar. “O objetivo deste projeto como um todo é tentar entender melhor a química que ocorre no subsolo e que nos diz como a vida pode ser sustentada”, diz o autor Joshua Sebree, da University of Northern Iowa. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Caverna fluorescente Graças às impurezas alojadas na Terra há milhões de anos, os tons correspondiam a diferentes concentrações e tipos de compostos orgânicos ou inorgânicos. Essas pedras brilhantes frequentemente indicavam onde a água uma vez carregou minerais da superfície. "As paredes pareciam completamente vazias e desprovidas de qualquer coisa interessante. Mas então, quando ligamos as luzes negras, o que costumava ser apenas uma parede marrom simples se transformou em uma camada brilhante de mineral fluorescente que indicava onde costumava haver uma poça de água há 10.000 ou 20.000 anos", acrescenta o autor. Veja: A equipe descobriu que águas ricas em manganês esculpiram a caverna e produziram as calcitas zebra listradas dentro, que brilhavam em rosa sob luz negra. As calcitas cresceram no subsolo, alimentadas pela água rica em manganês. Com isso, o time acredita que quando essas rochas se quebraram, já que a calcita é mais fraca do que o calcário que também compõe a caverna, a calcita trabalhou para expandir a caverna também. No futuro, eles esperam confirmar ainda mais a precisão da técnica de fluorescência comparando-a com técnicas tradicionais e destrutivas. A ideia também é investigar a água dessa caverna fluorescente para entender como a vida na superfície da Terra afetou a vida no subsolo. Leia também: Caverna de lava abrigou humanos por 7 mil anos na Arábia Saudita Maior lago termal subterrâneo do mundo é achado em fundo de abismo na Albânia VÍDEO | POR QUE EM DIAS/NOITES DE CALOR ESSES BICHINHOS FICAM NAS LUZES E LÂMPADAS? Leia a matéria no Canaltech.

Cientistas usam uma carvena fluorescente dos EUA, localizada na Dakota do Sul, para estudar como a química subterrânea pode suportar a vida. A pesquisa, apresentada na ACS Spring 2025 (de 23 a 27 de março) pode ajudar a entender como as cavernas se formaram e como a vida é sustentada em ambientes extremos, o que pode revelar como a vida pode persistir em lugares distantes, como a lua de Júpiter, Europa.
- Fotos de Marte na luz ultravioleta destacam características da atmosfera
- Humanos habitaram caverna escura e perigosa na França há 8 mil anos
Os pesquisadores mencionam que a química nessa caverna, Wind Cave, é provavelmente similar a lugares como Europa — e mais fácil de alcançar.
“O objetivo deste projeto como um todo é tentar entender melhor a química que ocorre no subsolo e que nos diz como a vida pode ser sustentada”, diz o autor Joshua Sebree, da University of Northern Iowa.
-
Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.
-
Caverna fluorescente
Graças às impurezas alojadas na Terra há milhões de anos, os tons correspondiam a diferentes concentrações e tipos de compostos orgânicos ou inorgânicos. Essas pedras brilhantes frequentemente indicavam onde a água uma vez carregou minerais da superfície.
"As paredes pareciam completamente vazias e desprovidas de qualquer coisa interessante. Mas então, quando ligamos as luzes negras, o que costumava ser apenas uma parede marrom simples se transformou em uma camada brilhante de mineral fluorescente que indicava onde costumava haver uma poça de água há 10.000 ou 20.000 anos", acrescenta o autor. Veja:
A equipe descobriu que águas ricas em manganês esculpiram a caverna e produziram as calcitas zebra listradas dentro, que brilhavam em rosa sob luz negra. As calcitas cresceram no subsolo, alimentadas pela água rica em manganês.
Com isso, o time acredita que quando essas rochas se quebraram, já que a calcita é mais fraca do que o calcário que também compõe a caverna, a calcita trabalhou para expandir a caverna também.
No futuro, eles esperam confirmar ainda mais a precisão da técnica de fluorescência comparando-a com técnicas tradicionais e destrutivas. A ideia também é investigar a água dessa caverna fluorescente para entender como a vida na superfície da Terra afetou a vida no subsolo.
Leia também:
- Caverna de lava abrigou humanos por 7 mil anos na Arábia Saudita
- Maior lago termal subterrâneo do mundo é achado em fundo de abismo na Albânia
VÍDEO | POR QUE EM DIAS/NOITES DE CALOR ESSES BICHINHOS FICAM NAS LUZES E LÂMPADAS?
Leia a matéria no Canaltech.