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Carga de sintomas de menopausa pode ser preditor de demência futura
A menopausa é uma fase natural da vida da mulher, geralmente ocorrendo por volta dos 52 anos. No entanto, além das mudanças físicas e emocionais conhecidas, como ondas de calor, distúrbios do sono e ganho de peso, um novo estudo sugere que a carga de sintomas da menopausa pode estar associada a um maior risco […]
A menopausa é uma fase natural da vida da mulher, geralmente ocorrendo por volta dos 52 anos. No entanto, além das mudanças físicas e emocionais conhecidas, como ondas de calor, distúrbios do sono e ganho de peso, um novo estudo sugere que a carga de sintomas da menopausa pode estar associada a um maior risco de declínio cognitivo e demência.
Sintomas da menopausa e declínio cognitivo
Pesquisadores da Universidade de Calgary, no Canadá, analisaram dados de 896 mulheres na pós-menopausa, com idade média de 64,2 anos. O estudo, publicado na revista PLOS One, revelou que aquelas que relataram um maior número de sintomas da menopausa apresentaram maior propensão a problemas cognitivos e comportamentais, ambos considerados preditores de demência.
Entre os sintomas analisados estavam:
- Estresse crônico pode aumentar risco de AVC em mulheres, aponta estudo
- Instituto oferece 2 mil bolsas de estudo em curso da Universidade de Cornell
- As cidades medievais mais baratas e preservadas da Europa estão na Romênia
- Carga de sintomas de menopausa pode ser preditor de demência futura
- Ondas de calor
- Secura vaginal
- Ganho de peso
- Distúrbios do sono
- Mudanças de humor
- Desatenção e esquecimento
A pesquisa utilizou testes como o ECog II e o MBI-C, que avaliam o funcionamento cognitivo e comportamental, respectivamente. Os resultados indicaram que uma maior carga de sintomas pode aumentar significativamente o risco de desenvolvimento de doenças neurodegenerativas.
Terapia hormonal pode reduzir o risco?
O estudo também analisou o impacto da terapia hormonal na função cognitiva. Das 666 mulheres que relataram sintomas, 166 utilizaram terapia hormonal baseada em estrogênio. Os resultados mostraram que essas mulheres apresentaram menores níveis de comprometimento comportamental, embora o efeito na cognição ainda não seja conclusivo.
